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Segunda-feira, 02 de setembro de 2024

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compartilhamento autorizado

MPE avaliará possível ação civil contra primeira-dama e presidente de Câmara

Foto: Reprodução

Dinheiro apreendido com Odenir Nunes

Dinheiro apreendido com Odenir Nunes

O juiz Francisco Alexandre Ferreira Mendes Neto, da 51ª Zona Eleitoral de Cuiabá, autorizou compartilhamento de provas para que o Ministério Público (MPE) avalie eventual manejo de Ação Civil Pública em face de Neuma Morais (primeira-dama de Rondonópolis) e Roniclei dos Santos Magnani (Presidente da Câmara de Rondonópolis).


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Inquérito Policial foi instaurado para apuração de eventual crime de corrupção eleitoral, consistente na compra de votos durante as eleições de 2022, pelos então candidatos  Neuma Morais e Roniclei. Neuma concorreu ao cargo de deputada federal e Roniclei buscou uma vaga como estadual. Ambos foram derrotados.
 
Segundo os autos, “o Ministério Público Eleitoral formulou pedido de compartilhamento dos elementos de prova angariados, com o desiderato de serem utilizados em Ação Civil Pública a ser manejada pela Procuradoria Regional Eleitoral contra alguns dos investigados”.
 
“Defiro o pedido de traslado de cópia dos elementos acostados aos autos para eventual manejo de Ação Civil Pública contra os candidatos investigados nos autos”, decidiu.
 
O caso

Investigação teve início após prisão de pessoa identificada como Odenir Nunes de Oliveira, com R$ 11,3 mil, em Cuiabá, no bairro Novo Colorado. Roni Magnani é presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis.
 
Segundo apurado, durante abordagem realizada por policiais militares, na Travessa Tom Jobim, bairro Novo Colorado, na capital, foi encontrado no interior do veículo conduzido por Odenir a quantia de R$ 11.3 mil, uma lista contendo dados (nome, CPF, número de inscrição eleitoral, zona e seção eleitoral) de 30 eleitores e materiais de campanha (adesivos e santinhos) da candidata Dona Neuma e do candidato Roni Magnani.
 
Ao ser flagrado, o autuado confessou aos policiais militares que na manhã do mesmo dia em que foi preso, recebeu a quantia de R$ 15 mil para compra de votos. Odenir foi liberado após pagar fiança à polícia.
 
 Em consequência, após colheita de depoimentos, Ministério Público (MPE) representou pelo afastamento do sigilo dos dados telemáticos e telefônicos do aparelho celular apreendido com o suspeito
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