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Domingo, 07 de julho de 2024

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CRIME BÁRBARO

Feminicida confesso que arrastou corpo da companheira é mantido preso

Foto: Reprodução

Feminicida confesso que arrastou corpo da companheira é mantido preso
Wellington Honorato dos Santos, 32, foi mantido preso por decisão da juíza Débora Roberta Pain Caldas. Ele confessou que, durante a madrugada de domingo (2), em Sinop (478 km de Cuiabá), matou e arrastou o cadáver de Bruna de Oliveira, de 24 anos, pela cidade. Ele foi detido nesta segunda-feira (3) e mantido em cárcere por ordem da magistrada da 2ª Vara Criminal do município.


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Welligton confessou que matou Bruna após uma briga por entorpecentes. Wellington foi preso no fim da tarde de segunda-feira (3) em Nova Maringá (400 km de Cuiabá) ao ser encontrado em uma residência. Após a prisão, ele foi levado à delegacia onde explicou como matou a vítima.

“O suspeito alega que estava usando entorpecente com a vítima associada a álcool. Ele disse que estava cheirando cocaína e álcool com a vítima e após uma discussão ele teria voado no pescoço dela, com as duas mãos, lançado ela ao chão, batido a cabeça dela com força no chão até ela desfalecer”, detalhou.
 
Após matar a companheira, segundo a delegada Renata Evangelista, da Delegacia de Mulher de Sinop Wellington começou a pensar em maneias de se livrar do corpo. Para poder prender o corpo ao veículo, ele utilizou uma motocicleta. Foi devido a essa marca no pescoço que o exame de necropsia apontou marcas de esgorjamento no pescoço da vítima.

“Após o assassinato, ele entendeu que havia matado ela e que teria que tirar o corpo dali. Ele teve a ideia de pegar uma corda que ele tinha usado em um isopor e utilizado no pescoço da vítima, que foi o sinal de esgorjamento apontado pelo perito. Ele amarrou a corda no pescoço e teve a brilhante ideia de amarrar à moto e sair arrastando”.
 
Apesar de a motivação ter ligação com uma discussão por drogas, a delegada foi enfática em esclarecer que Wellington deverá ser indiciado pelo crime de homicídio com a qualificadora de feminicídio. Por tentar desovar o corpo, também deverá ser imputado a ele o crime de omissão de socorro.

O irmão de Bruna disse que ela estava desaparecida desde o sábado (1), quando saiu com Wellington. Familiares entraram em contato com ele, que alegou que deixou a vítima em casa por volta das 22h.
 
Já no domingo (2), os parentes de Bruna foram até a casa dele, porém ele já havia se mudado e, do lado de fora do seu apartamento, havia sangue pelo chão, embora já tivesse sido jogado água.

Desconfiado do que pudesse ter ocorrido, o irmão de Bruna passou a procurar por ela nas proximidades, quando encontrou seu corpo jogado na valeta. Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar a retirada dele do local.
 
Policiais buscaram por imagens de câmeras de segurança e flagraram o suspeito saindo da sua quitinete, por volta das 4h55, arrastando o corpo da vítima em sua motocicleta.
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