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Domingo, 05 de maio de 2024

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Homenagem ao advogado Salvador Pompeu marca Dia de Formação na OAB/MT

A homenagem feita ao advogado Salvador Pompeu de Barros Filho marcou o Dia de Formação de novos advogados e estagiários na sede da entidade nesta quinta-feira (25 de abril) com a entrega de uma placa de honra ao mérito realizada pela Diretoria da OAB/MT e pelo ex-presidente da Seccional Ussiel Tavares pelos serviços prestados à advocacia mato-grossense. O advogado fez um breve relato do currículo de Salvador Pompeu, enfatizando que é um dos nomes mais importantes na história da advocacia.

O presidente da Ordem, Maurício Aude, endossou as palavras de Ussiel Tavares e acrescentou que o advogado merece muito mais do que uma justa homenagem. “Temos um colega que, com 85 anos de idade, ainda está na ativa e, o mais importante, demonstra o amor que tem pela advocacia. Isso é sensacional e não há palavras para descrever um momento como este. Quero apenas agradecê-lo por tudo o que representa para nossa classe”, exclamou.

Durante a solenidade de entrega de certificados profissionais para novos advogados e estagiários, Salvador Pompeu ressaltou aos compromissandos a importância de não desistir de lutar. “Sabemos que todo início é árduo e comigo não foi diferente, isto é, estou chegando a 60 anos de advocacia e isso mostra que a perseverança é uma das chaves para o sucesso. Por isso, dentre as inúmeras experiências e sugestões que gostaria de passar a todos vocês, apenas me limito a dizer para que não desistam da caminhada, das teses que enfrentarão ao longo dos anos, pois a luta de tentar convencer os julgadores será diária”, explicou.

Ainda em seu pronunciamento, registrou duas preocupações: a do Judiciário julgar processos pelo clamor da sociedade e do CNJ estipular prazos para os magistrados sentenciarem. “Penso que o juiz não pode julgar ou modificar sua decisão por qualquer que seja o clamor que o caso possa envolver. Sobre os prazos determinados aos juízes, entendo que todos eles ficam preocupados em decidirem com celeridade e o que resta ao jurisdicionado é a reiterada cópia de sentenças, muitas das quais não têm a qualidade que deveria ter. Sei que a celeridade é essencial, mas a sociedade não pode ser prejudicada”, assinalou Salvador Pompeu.

Por fim, desejou sorte a todos os compromissandos nesse novo trajeto e pediu para que os novos profissionais primem pela melhor aplicação do direito.
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