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Domingo, 05 de maio de 2024

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Perri Diz:

"Ser desembargador não é ser apenas um aplicador dogmático da lei"

Foto: Jardel P. Arruda - OD

Os mais novos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Cleuci Terezinha Chagas e Adilson Polegato, tomaram posse na tarde desta segunda-feira (25), em uma cerimônia marcada por conselhos e cobranças do presidente da Corte, Orlando Perri, além dos tradicionais discursos de agradecimento e promessas de trabalho duro dos empossados.

Adilson Polegato e Cleuci Terezinha são eleitos desembargadores do TJMT

“Quanto maior o cardo, maiores são os encargos”, disse o desembargador Orlando Perri, em meio ao último discurso da solenidade. Durante a fala, ele disse aos recém empossados que o papel de um desembargador não é ser “apenas um aplicador dogmático da lei” e nem alguém que se desprende delas com “piruetas e interpretações tresloucadas”.

De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça, os dois novos desembargadores precisam encontrar um equilíbrio entre as duas coisas, dando, porém, ênfase a própria consciência. “A verdade jurídica, como toda verdade, é mais uma certeza da alma do que uma conquista do conhecimento” disse Perri, citando Mário Moacyr Porto, para, depois, dizer que o magistrado precisa se curvar a própria consciência como as árvores se curvam ao vento.

Agradecimentos e Promessas

Antes de ouvirem esses conselhos, os dois novos desembargadores já haviam discursado. Apesar de ambos, Polegado e Cleuci Terezinha, começarem os discursos de forma semelhante, com um sorriso no rosto, cada um deles seguiu um caminho diferente ao desenvolver os agradecimentos e promessas de trabalho.

Adilson Polegato entoou uma voz retumbante para primeiro agradecer a família, em especial aos seis irmãos e quatro filhos, de forma rápida, para então atacar a questão de como pretende atuar como desembargador. “Sem justiça reina escuridão e caos onde liberdade existe apenas como utopia e sonho. E a Justiça precisa ser célere”, discursou Adilson Polegato.

Já Cleuci Terezinha Chagas começou e terminou o discurso com agradecimentos, primeiro a Deus, a quem ela atribui um plano que a trouxe até essa posição. “Graças a esse plano (de Deus) eu estou aqui. Porque eu já estava aprovadas em várias fases do exame para magistratura no Rio Grande do Sul e no Paraná quando decidi vir prestar a prova aqui”, contou.

Depois, passou a mais agradecimentos, a advogados, servidores, colegas de profissão, aos desembargadores mais antigos “por lhe darem a honra de se sentar ao lado deles” e então com a família. “Meus filhos que são o centro da minha vida”.
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