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Domingo, 05 de maio de 2024

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MPF abre inquérito civil para apurar queda de forro no Aeroporto de Cuiabá

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

MPF abre inquérito civil para apurar queda de forro no Aeroporto de Cuiabá
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil para apurar a queda do forro do novo setor de desembarque do Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande. Será investigada a existência de possíveis irregularidades nas obras e serviços de engenharia do citado aeroporto, projetados e executados com recursos federais. O prazo para que as requisições sejam enviadas é de 10 dias.

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Na última quinta-feira (04), Olhar Direto noticiou que o órgão estava acompanhando de perto os problemas no terminal e que uma investigação oficial, provavelmente, seria aberta para apurar as reais condições de execução do projeto local, o que se confirmou. De acordo com o documento: “A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) terá que prestar as informações que entender pertinentes em relação à queda do teto da ala de desembarque do aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande/MT”.

A procuradora da República, Bianca Britto de Araújo, ainda requisitou que a Secopa encaminhe em meio digital (DVDs); Cópia, em formato .dwg e em .pdf, do projeto executivo da obra; cópia do estatuto do consórcio Marechal Rondon e dos contratos sociais de todas as sociedades integrantes; ordem de serviço, relatórios de fiscalização e ART's dos engenheiros responsáveis pela execução da obra.

A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) também terá de prestar esclarecimentos “quanto ao projeto executivo elaborado pela Globo Engenharia LTDA e a execução da obra de reforma do aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande/MT pelo Consorcio Marechal Rondon, notadamente em relação à queda do teto da ala de desembarque ocorrida no dia 01.09.2014. A resposta deverá ser acompanhada dos relatórios de fiscalização e demais documentos comprobatórios, inclusive os produzidos pela sociedade STCP Engenharia de Projetos LTDA”.

Um engenheiro da Procuradoria-Geral da República será designado para atuar no caso. Ele analisará os documentos que serão entregues para o MPF e dará um parecer conclusivo sobre possíveis vícios no projeto e/ou execução da obra, apontando os respectivos responsáveis.

Considerando a urgência do caso, a Procuradora deu um prazo de 10 dias para que as solicitações sejam atendidas: “A ausência injustificada ou retardo importará em responsabilização civil e criminal”. As notícias que saíram na mídia sobre o ocorrido no aeroporto também serão juntadas aos autos.
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