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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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POVO NA RUA

Manifestantes chegam ao Congresso Nacional e polícia faz cordão de isolamento

Foto: Reinaldo Azevedo

Manifestantes chegam ao Congresso Nacional e polícia faz cordão de isolamento
Manifestantes estão concentrados nesta segunda-feira (17) no gramado do Congresso Nacional. Com cartazes, faixas e bandeiras do país, o protesto começou, às 17 horas, no Museu da República, no início da Esplanada dos Ministério. A organização estima que entre 10 mil e 15 mil pessoas participem do ato. Pelos cálculos da Polícia Militar (PM), são 5 mil.

A Agência Brasil informou que um pequeno grupo de manifestantes furou o cordão de isolamento e chegou à rampa do Congresso Nacional. Os policiais usaram spray de pimenta para conter o grupo e evitar o acesso dos demais. Alguns manifestantes estão jogando água do espelho d´água nos policiais. A maioria dos participantes do protesto está concentrada no gramado do Congresso e pede que não haja violência.

Durante a caminhada, mais pessoas foram aderindo à manifestação, que é acompanhada pelos policiais. O manifesto foi organizado pelas redes sociais e tem demandas diversas, como recursos para educação, saúde, passe livre no transporte público e contra os gastos públicos na Copa das Confederações e do Mundo (2014).

A manifestação ocorre simultaneamente em várias outras cidades do país, como em Belo Horizonte, São Paulo, Natal, Belém, Campinas, no Rio de Janeiro e em Florianópolis. Em Brasília, os manifestantes pedem que a polícia permita o acesso até a rampa do Congresso Nacional. A PM fez um cordão de isolamento em frente à sede do Legislativo.

Em Cuiabá, uma manifestação popular formada por cerca de 600 pessoas tomou conta da caminhada “No Clima da Copa” promovida pela Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo), na manhã de domingo (16). Roupas pretas, máscaras e cartazes com frases de ordem faziam o contraste com as camisetas amarelas vestidas pelos participantes da caminhada.

O motivo da volta dos "caras pintadas" para a rua era alertar a população sobre a corrupção e o avanço da violência no país. A manifestação foi decidida como solidariedade depois do conflito entre estudantes e policiais na capital de São Paulo.

Apesar do encontro de ideias, o clima foi pacífico e não houve registro de conflito. Para garantir a segurança, 100 policiais militares estavam no local, munidos de cassetetes, pistolas e também espingardas. Havia ainda a cavalaria da Polícia Militar.

Cartazes exibiam cobranças com as mensagens “Saímos do Facebook”; “Quando seu filho adoecer, leve ele a Arena” e “Tem dinheiro para a Copa, mas não tem para a Saúde e Educação”. Os gritos de “guerra” tentavam abafar o som do Axé, que saía do trio elétrico. “Ei você do lado, também é explorado!”, “Acorda Brasil”, entoavam.



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