O vendedor Vitor Hugo Moraes Magalhães Oliveira, acusado de matar o candidato a prefeito de Araguaiana e empresário Evânio Paulino Feitosa, foi condenado a doze anos de reclusão. A sentença foi proferida no final do julgamento desta quarta-feira (29).

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Apesar da punição, o vendedor permanecerá em liberdade por mais dois meses, prazo que terá tentar um recurso, se não conseguir, será recolhido para cumprir a pena. A decisão foi por unanimidade do corpo de sentença formado por sete jurados que entendeu que Vitor Hugo foi culpado pela morte do empresário.

Esse julgamento era o mais aguardado da pauta do Júri Popular de Barra do Garças (503 km de Cuiabá) devido a repercussão do crime ocorrido há treze dias da eleição de 2008 quando Evânio era favorito para vencer a eleição de Araguaiana, distante 556 km de Cuiabá.

Ele foi assassinado com um tiro no peito disparado por Vitor Hugo quando tentava apartar uma briga entre o sobrinho dele, Rubens, e o acusado. A briga por causa de uma rixa antiga entre os jovens terminou mal porque Vitor Hugo estava armado e durante a confusão atirou em Evânio. O acusado foi preso, mas alegou defesa da honra do pai, Jovair, que estaria sendo agredido por Evânio durante a briga. O acusado estava aguardando o julgamento em liberdade há cinco anos.

No julgamento de quarta-feira, a defesa dele foi realizada pelo advogado Aridaque Luis Neto que insistiu na tese de defesa da honra e que arma não seria do acusado, todavia esse argumento foi derrubado pelo advogado Paulo Lacerda que atuou como assistente de acusação conseguiu arrancar essa confissão de Vitor Hugo durante o julgamento perante o corpo de sentença.  

O irmão de Evânio, Jasnan Braga Feitosa, disse que a família sai satisfeita com o resultado do julgamento porque acredita que houve justiça e espera que realmente o acusado seja recolhido dentro de dois meses.