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Segunda-feira, 08 de julho de 2024

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Psol pede que general cuiabano nomeado chefe do Exército seja investigado por apoiar acampamentos golpistas

Foto: Reprodução

Psol pede que general cuiabano nomeado chefe do Exército seja investigado por apoiar acampamentos golpistas
Colunista da Folha de São Paulo, a jornalista Mônica Bergamo revelou, nesta terça-feira (17), que o general cuiabano Júlio César de Arruda, escolhido pelo presidente Lula (PT) para comandar o exército brasileiro a partir deste ano, foi denunciado ao Ministério Público Federal por suposta prática do crime de prevaricação.


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Segundo notícia-crime apresentada ao MPF pela deputada federal Luciene Cavalcanti, do PSOL, o general não teria se empenhado, desde que assumiu a força, em desmobilizar o acampamento bolsonarista montado em frente ao quartel-general do DF.
 
No documento, a deputada afirma que a manutenção da iniciativa que pedia intervenções antidemocráticas foi um dos fatores que propiciaram os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Ela acrescentou na denúncia o cordão de isolamento feito por militares que postergou a prisão de golpistas envolvidos na depredação. O acesso ao acampamento e o desmonte das instalações só foram possíveis na manhã do dia seguinte aos ataques.
 
Cavalcante afirmou que os depoimentos feitos à PF demonstraram que o referido acampamento fora estratégico para os atos de cunho golpista. E, que neste sentido, surge a necessidade urgente de se investigar os relatos que apontam ação ou omissão do alto comando do exército.

Segundo ela, as supostas ações ou omissões do alto escalão tipificariam crime de prevaricação com relação à atuação do Exército junto ao acampamento golpista e à falta de segurança dos Três Poderes no dia 8.

Além do general Júlio César de Arruda, a deputada pede ao MPF que outros militares também sejam investigados por não promoverem a desocupação dos acampamentos golpistas. Procurado pela coluna de Bergamo, o Exército não se manifestou.
 
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