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Domingo, 05 de maio de 2024

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Deixem a CAB trabalhar

"A Associação Keynesiana Brasileira é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, aberta a filiações individuais e institucionais, que tem como objetivo desenvolver o conhecimento da teoria e da economia Keynesiana, entendida como ciência social, mediante: (i) a criação de um fórum científico em nível nacional para o debate das questões de economia Keynesiana; (ii) a promoção, ampliação e fortalecimento do intercâmbio entre os estudiosos da teoria e da economia keynesiana e das disciplinas correlatas, tais como Filosofia, Política, História e Sociologia; (iii) a promoção de encontros, congressos, conferências, cursos e atividades de atualização; e (iv) a divulgação de livros e periódicos relacionados à temática Keynesiana.

Como teoria e economia keynesiana entende-se a compreensão da dinâmica de economias monetárias contemporâneas em que falhas sistêmicas intrínsecas ao funcionamento destas levam freqüentemente a situações de concentração de renda e de desemprego.

Nesse sentido, tomando como base a teoria keynesiana e afins, a "mão invisível" do mercado não funciona adequadamente sem o complemento da mão visível do Estado. Em outras palavras, a intervenção do Estado, no sentido complementar aos mercados privados, é imprescindível para criar um ambiente institucional favorável às decisões de gastos privados (consumo e investimento), impactando, assim, a demanda efetiva.

A AKB, em suma, propõe-se a ser um fórum de fomento ao debate sobre a teoria e economia keynesiana, agregando profissionais de várias áreas das ciências sociais, com especial atenção a discussão sobre os rumos da economia e sociedade brasileira."

Quanto a nossa CAB eu diria que espero que não acabem com ela, assim como acabaram com a Rede Cemat, hoje sob intervenção federal, todavia, onde estavam seus administradores? Faltou-lhes mão-de-obra qualificada? Faltou-lhes apoio legal?

Seja o que for a CAB necessitará de ambiente institucional e legalidade econômica para cumprir suas obrigações propostas para daqui a dez anos, enquanto as concessionárias quando públicas estão aí desde que entendo por gente e pouco se fez com o saneamento geral em nossa Cuiabá da "21" e no Estado, porque tais investimentos, supostamente, não davam voto.

Deixem a CAB trabalhar, deixai fazer, deixar produzir, deixai "resanear" Cuiabá e nosso Mato Grosso; Estado há de ser um fazedor de ambiente seguro e promissor para a demanda efetiva, assim como recomenda os grandes estudiosos da AKB.

Ernani Lúcio Pinto de Souza é economista do Niepe/Ufmt, mestre em planejamento do desenvolvimento pelo Naea/Anpec, conselheiro do Codir/Fiemt e vice-presidente do Corecon-MT.

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