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Domingo, 05 de maio de 2024

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Comemora-se o Dia do Economista em 13 de Agosto, pois nesta data no ano de 1951 era reconhecida e regulamentada a profissão do economista no Brasil, apesar de que, em 1808, por indicação de D. João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança VI - Príncipe Regente -, foi atribuído à José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairú, uma Cadeira de Ciência Econômica, materializada com suas Aulas de Comércio e Princípios de Economia Política.

Desse tempo ido, muito já tinha sido construído e se construiu sobre o conhecimento econômico, quando se discutiu os aspectos da produção, da distribuição, da acumulação e da alocação dos recursos.

É inegável ponderar que sem acumulação não há produção, e sem alocação eficiente não há distribuição equilibrada.
Por isso, o fazer do economista é algo de maior valia junto ao âmago das relações de qualquer sociedade.

Nesse sentido, o economista é aquele profissional não só do dinheiro (dos outros!!!), mas, que atua, sem paixões, diante das questões econômicas básicas: necessidades, escassez e bem-estar.

Para suprir as necessidades humanas o economista profissional precisa, primeiramente, combinar os escassos recursos disponíveis, tais como: terra, capital, trabalho e tecnologia, confrontando-os com as possibilidades da fronteira de produção, quando ele observa, marginalmente, os custos de oportunidade incorridos nas opções e/ou decisões sobre as funções de produção mais eficientes.

Em suma, o economista terá que labutar, exaustivamente, sobre o que, como, quanto e para quem produzir.

Entretanto, num país de tantas desigualdades, originadas em questões econômicas e insuficiência de sustentabilidades econômica, social e ambiental, a presença do economista será fundamental nesse processo de viabilização do bem-estar com suas análises e prospectivas em conformidade com as teorias disponíveis e a realidade de cada base e cultura econômicas.

Esse é o desafio maior, sob o leito dos fundamentos sobre crescimento e desenvolvimento econômicos que objetivam melhorias sociais e prudência ecológica.

Em razão disso, urge a construção de uma Caderneta de Compromissos voltada para tais objetivos, além de se buscar acelerar, junto ao sistema Cofecon-Corecons, a aprovação do Projeto de Lei do Senado 658/2007 que atualiza a Lei referenciada no início deste texto, visando, dentre outros quesitos, atuação privativa do economista em seu campo de ação profissional e o estímulo de registros desses profissionais junto aos seus Conselhos Regionais.

Parabéns Economistas de Mato Grosso e do Brasil.

Ernani Lúcio Pinto de Souza é Economista e Vice-Presidente do Corecon-MT.

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