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Sábado, 04 de maio de 2024

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sem prerrogativas

Advogado obtém HC e sai da prisão domiciliar; ele pretende processar o Estado

Foto: Tv Serra Azul / Band

Geancarlus tem apoio da OAB-GO na briga contra o Estado

Geancarlus tem apoio da OAB-GO na briga contra o Estado

O advogado Geancarlus de Souza Guterre, que estava cumprindo prisão domiciliar na cidade de em Aragarças (GO), conseguiu na quinta-feira (2) um habeas corpus revogando a prisão e também suspendendo a decisão do juiz Gabriel Consigliero Lessa, que exigia a cobrança de 15 salários mínimos de fiança.
 
Geancarlus foi detido dia 11 de abril passado acusado de interferir em uma abordagem policial. O advogado nega a acusação e sustenta que a detenção ocorreu de forma irregular. 

O HC foi concedido pela desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), que acolheu os argumentos em favor do advogado na ação proposta pela comissão de direitos e prerrogativas do advogado da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB/GO).

A comissão alegou que Geancarlus estava no exercício da função no momento da abordagem policial, pois estava no lugar atendendo ao pedido de uma cliente.

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O advogado conta que recebeu uma ligação de uma cliente que estaria sendo assediada por policiais e foi até o local e acabou preso.

No batalhão da PM, policiais relatam que o advogado estava alterado e tentou se cortar várias vezes utilizando um clipe. Os policiais rebatem a acusação de assédio sexual colocada pelo advogado e informaram que vão entrar na Justiça para que ele prove essa situação.

O presidente da comissão das prerrogativas do advogado da OAB-GO, Alexandre Ramos Caiado, considera que a prisão de Geancarlus foi abusiva, pois o profissional do direito quando está em trabalho só pode ser preso por crime inafiançável e mesmo que ele tenha interferido na abordagem não seria crime para prisão muito menos aplicação de fiança como fez o juiz Gabriel.

Por outro lado, Geancarlus informa que a OAB-GO vai processar o estado pedindo reparação por danos morais causados a ele e que enviou cópia do processo para as corregedorias das Polícias Militar e Civil pedindo providências contra os policiais que lhe prenderam. “Um deles falou que iria bater na minha boca e disse que a cidade de Aragarças é um lixo. Vou representar contra eles e quero colocar isso em pratos limpos”, frisou.

O advogado disse ainda que  o major Albernaz, da Polícia Militar,  teria proferido ofenças: "me chamou de moleque em uma entrevista", disse. O advogado também informou que o PM teria exposto alguns boletins de ocorrência como se fosse uma ficha policial contra Geancarlus.
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