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Domingo, 28 de abril de 2024

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CRIME DE HOMICÍDIO

Juiz cancela julgamento de índio após descobrir que réu já havia morrido

Foto: Reprodução

Juiz cancela julgamento de índio após descobrir que réu já havia morrido
Um julgamento de homicídio, que estava na pauta do Júri Popular de Barra do Garças (503 km de Cuiabá), foi cancelado depois do juiz ser informado que o réu já tinha morrido. O índio bororo José Roberto Rondon Aruewabo foi acusado de assassinar o também bororo, Alberto Rondon Aruewabo, no ano de 1997.

O crime envolvendo os indígenas aconteceu na aldeia Meruri, localizada a cerca de 113 km de Barra do Garças.

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O Judiciário só tomou conhecimento da morte do réu na semana passada, por intermédio de funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai), quando oficiais de Justiça foram intimar o réu.

O juiz da 1ª Vara Criminal de Barra do Garças, Bruno D’Oliveira Marques, foi informado da morte de José Roberto na segunda-feira (29) e determinou o cancelamento do julgamento.

A pauta do Tribunal do Júri de Barra do Garças de 2013 inicia em 8 de maio e terá dez julgamentos. O horário de início dos julgamentos é às 8 horas

Novo auditório

Bruno D’Oliveira destacou que em 60 anos de comarca, será a primeira vez que o Júri Popular será realizado no espaço do Fórum onde foi construído um auditório.

“O Júri Popular é o segundo ápice da democracia, pois o primeiro é a eleição de governantes através do voto direto e o segundo é o Júri onde o povo julga os criminosos”, acrescentou Bruno. O magistrado aproveitou para convidar a população de um modo geral para acompanhar os julgamentos principalmente os apaixonados pelo direito, estudantes, advogados e a imprensa.

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