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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Prefeito é absolvido em julgamento de captação ilícita de votos

Foto: Olhar Direto

Prefeito é absolvido da captação de votos e tem registro mantido pelo TRE

Prefeito é absolvido da captação de votos e tem registro mantido pelo TRE

O prefeito de Bom Jardim (GO), Cleudes Baré (PSDB), conseguiu manter por quatro votos a zero, em julgamento de mérito no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), na terça-feira (9), o seu registro de candidatura, o qual chegou a ser cassado em novembro em primeira instância. Baré foi acusado de captação ilícita de votos com a doação títulos de imóveis para eleitores em troca de votos na eleição do ano passado, quando derrotou o peemedebista Nailton de Oliveira.

Segundo Baré, quatro desembargadores já votaram a favor da manutenção do registro dele e o quinto desembargador pediu vista do processo. Como faltam dois votos, o resultado já seria favorável ao tucano, sendo arquivada a denúncia de captação ilícita de votos. “Eu nunca procurei nenhum dos mutuários para pedir voto”, comentou, alegando que os moradores em questão foram arrolados como testemunhas, mas nenhum confirmou a barganha do voto.

Baré lembra que foram quatorze casas doadas há 15 anos e que a prefeitura somente repassou os títulos de posse para que os moradores pudessem escriturar os imóveis, cuja custas teriam sido pagas pelos próprios moradores.

O tucano se diz de alma lavada após o resultado deste julgamento no TRE-GO, que o deixa tranqüilo para continuar o segundo mandato de prefeito de Bom Jardim, cidade de oito mil habitantes, a 32 km de Barra do Garças. No pleito passado, Baré obteve 2.774 votos - em torno de 47% do eleitorado - contra 2.004 votos, cerca de 33% do peemedebista.

Antes da eleição, Baré sofreu um atentado a bala quando estava chegando no sítio dele. Um suspeito chegou a ser preso na época, o sargento da Polícia Militar (PM) de Goiás, Dianari Lobo. O tucano desconfia de crime político, pois alega que não tinha rixa com o policial. “Eu tive um problema político com o militar, mas nada pessoal”, disse na época o tucano.
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