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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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MPE cobra aplicação do plano de combate ao tráfico humano

Foto: Reprodução/ilustração

I Seminário Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas acontece até quinta-feira (29)

I Seminário Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas acontece até quinta-feira (29)

O promotor do Ministério Público Estadual (MPE) de Mato Grosso Mauro Curvo cobrou nesta quarta-feira (28), durante o I Seminário Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que acontece em Cuiabá até quinta-feira (29), a aplicação do Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Mato Grosso.

Curvo ressaltou que com o plano estadual será possível devolver a dignidade para pessoas que são vítimas do tráfico de pessoas. “Temos que trabalhar no dia a dia para combater essa prática”, disse.

 MT promove I Seminário Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas

O promotor ainda enfatiza que deve as ações do plano devem ser retiradas do papel. “É preciso colocar em prática o Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Mato Grosso”, completou Mauro Curvo.

A secretária adjunta de Direitos Humanos, Vera Araújo, disse durante a abertura do evento que a sociedade precisa saber que ocorre tráfico de pessoas. Ela ainda disse que o plano de enfrentamento deve ser cobrado.

A coordenadora do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Mato Grosso, Dulce Regina, alerta que o tráfico de pessoas acontece até mesmo de uma cidade para outra, que não é apenas de um Estado para outro ou de um País para outro.

Como exemplo, Dulce citou um caso que aconteceu em 2010, em uma boate que funcionava em Várzea Grande (MT), onde 20 mulheres trabalhavam em condições de trabalho escravo e que tinham vindo de outro Estado. Para ela, o fato era de tráfico de pessoas para fim de trabalho escravo, mas foi tratado como causa trabalhista.

Uma das prioridades do Plano Estadual é realizar levantamento, estudos, pesquisas e divulgação a partir do que os envolvidos já possuem sobre o tema. “Muitas pessoas não se enxergam como vítimas. A pessoa sendo traficada acaba acreditando em um sonho. Com isso ela acaba compactuando com a situação”, explica o coordenador de projetos de combate ao trabalho focado no tráfico de pessoas da OIT, Luiz Machado, que participou do I Seminário Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Mato Grosso.
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