Olhar Jurídico

Sábado, 04 de maio de 2024

Notícias | Criminal

OPERAÇÃO HYBRIS

Líder de quadrilha que lucrava R$ 30 milhões com tráfico de drogas tem segundo HC negado no STJ

Foto: Reprodução

Líder de quadrilha que lucrava R$ 30 milhões com tráfico de drogas tem segundo HC negado no STJ
Ricardo Cosme Silva dos Santos, apontado como líder de uma quadrilha de narcotraficantes responsável por lavagem de dinheiro e por uma movimentação mensal de R$ 30 milhões, tem seu segundo pedido de liberdade negado em decisão monocrática no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão foi tomada pelo ministro Ribeiro Dantas, da Quinta Turma, no dia 8 de janeiro.

Leia mais:
Procurador não vê cerceamento de defesa contra José Riva em ação por desvio de R$ 9,6 milhões

O último pedido foi protocolizado pelo órgão no dia 04 de janeiro de 2016. Ricardo Cosme dos Santos ainda tem recurso aguardando julgamento em instância superior, o Supremo Tribunal Federal (STF).

O suposto narcotraficante foi preso pela Polícia Federal na “Operação Hybris” em 09 de julho de 2015. Além dele, foram presas mais 34 pessoas, além da apreensão de 11 caminhonetes Toyota Hillux, uma carreta, dois aviões, caixas de relógios das marcas Rolex e Tissot, além de jóias; bens avaliados em 50 milhões. De acordo com as investigações o volume de “negócios” da quadrilha era tamanho que o grupo montou empresas que entraram no mercado de concorrências públicas. Além disso, Ricardo Cosme manteria contrato de cerca de R$ 30 milhões para executar, na época, lavagem de dinheiro para a Prefeitura de Pontes e Lacerda (349 km de Cuiabá).

Cosme já havia sido preso em abril de 2013, quando, com mais duas pessoas, foram presas com dois milhões de dólares escondidos nos pneus de uma picape Hillux, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-070. Em recurso, teve HC negada pelo STJ em 21 de janeiro de 2014.

A Operação:

Segundo a PF, o grupo usava cinco fazendas (sequestradas por decisão judicial) instaladas na região de Vila Bela da Santíssima Trindade como base de recebimento da Bolívia. O transporte dos ‘carregamentos’ de entorpecente (da ‘grife Superman Pancadão’) era feito por via terrestre e aérea. A droga tinha como destino: os estados de São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Goiás, Pará, Maranhão e para Europa.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet