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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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CASO MIGUEL

Juíza afasta criança de mãe que teria forjado sequestro; avaliação psicológica será feita

Foto: Do Internauta

Juíza afasta criança de mãe que teria forjado sequestro; avaliação psicológica será feita
A juíza Gleide Santos Bispo, da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá, determinou que o menino Miguel, de 1 ano, fosse encaminhado, provisoriamente, para um abrigo até que os pais (Rubia Juliana Pereira Duarte e Alexsandro Ribeiro) passem por avaliação psicossocial. Depois disto, ela avaliará quem tem condições de ficar com a guarda da criança. O caso gerou grande repercussão na capital mato-grossense.

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O pai e a mãe de Miguel estiveram presentes na última terça-feira (29), na Vara da Infância e Juventude de Cuiabá, onde conversaram com a magistrada. A decisão de afastar a criança dos pais teria sido tomada para preservar o menino. O conselheiro tutelar Devair Rodrigues, do bairro Planalto, ouviu a mãe na manhã de ontem e ao Olhar Jurídico disse que a encaminhou para uma avaliação psicológica.
 
Também na manhã da última terça-feira, Rubia disse à reportagem que não forjou o sequestro e que, de fato, Miguel havia sumido, mas foi encontrado 40 minutos depois: “Eu realmente perdi meu filho no Parque Mãe Bonifácia, mas isso foi à tarde, era por volta das 17 horas. Depois de um tempo, eu encontrei o Miguel do outro lado do parque. Porém, antes, no desespero, eu joguei em um grupo de amigos meus, em momento nenhum eu falei que meu filho foi sequestrado. Mandei para os meus amigos, para que se conhecessem alguém que estava no local e visse a criança, saber que era minha”, explicou.
 
O pai da criança, que mora em Campo Grande (MS), veio a Cuiabá e também foi ouvido pela magistrada. Em entrevista à TV Centro América, Alexsandro disse que: “O promotor perguntou se eu queria a guarda, se eu tenho condições de cria-lo. Eu disse que sim, é meu filho e não vou deixa-lo na mão. Mas depende do que eles decidirem”.
 
O Olhar Jurídico tentou entrar em contato com Rubia, mas ela se limitou a dizer que não iria mais tecer nenhum comentário sobre o caso. O processo corre em segredo de Justiça.
 
O caso
 
Informações quanto ao desaparecimento de uma criança, de nome Miguel, na área do Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá, na tarde do último domingo (27), gerou comoção. Na tentativa de tentar encontrar o bebê um grupo de pessoas se deslocou por volta das 21h para a frente do Parque, mas não houve permissão de acesso ao local. A segurança do parque informou ainda que desde o fim da tarde havia um comentário quanto ao sumiço, mas nenhuma comunicação oficial.
 
As primeiras informações repassadas por meio do aplicativo celular revelam que a criança, supostamente, estaria jogando futebol com a mãe que o teria deixado sozinho para buscar uma bola. Quando a mulher retornou ao local não mais encontrou o bebê. Supostamente, ele teria sido levado do local por um homem.
 
Diversos órgãos de segurança pública, contatados pela reportagem do Olhar Jurídico/Direto durante a noite de ontem, informaram que a situação de sequestro não havia sido registrada e que estavam sabendo apenas dos boatos que circulavam pelas redes sociais. A reportagem ainda ligou inúmeras vezes para o número celular atribuído a mãe do bebê, mas as ligações foram direcionadas para a caixa de mensagem.
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