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'CAMPEÃO'

Procurador compara Riva com Sandro Louco e João Arcanjo Ribeiro

17 Mar 2015 - 18:45

Da Redação - Arthur Santos da Silva / Flávia Borges

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Procurador compara Riva com Sandro Louco e João Arcanjo Ribeiro
O Procurador de Justiça Domingos Sávio, responsável por defender o parecer do Ministério Público Estadual (MPE) no julgamento do Habeas Corpus que buscava derrubar a prisão preventiva do ex-deputado estadual José Geraldo Riva (PSD) comparou o antigo chefe do poder Legislativo mato-grossense a nomes conhecidos na esfera criminal. Riva foi posto como “superior”, por sua periculosidade contra a ordem pública, a Sandro Louco, líder da facção criminosa Comando Vermelho de Mato Grosso e o bicheiro João Arcanjo Ribeiro.

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"O agente em questão gozava de confiança de milhares de pessoas. Conforme lembrado pela juíza, ele responde a 27 ações penais e centenas de processos por improbidade", afirmou Sávio, complementando que “O paciente supera até Sandro Louco e João Arcanjo Ribeiro. É campeão em folha corrida".

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou, por unanimidade o pedido de liberdade interposto pelo ex-deputado. O colegiado composto pelos desembargadores Rui Ramos, Marcos Machado e Rondon Bassil julgou, nesta terça-feira (17), o mérito do Habeas Corpus formulado pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch.

O ex-presidente da Assembleia Legislativa está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá, Carumbé, desde o dia 21 de fevereiro. A detenção, determinada pela juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital, corresponde às acusações de um suposto desvio de R$ 60 milhões dos cofres públicos, em um esquema envolvendo cinco empresas do ramo de papelaria, todas de 'fachada'. A irregularidade foi investigada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

O habeas corpus interposto junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso havia sido negado, monocraticamente, pelo desembargador Rondon Bassil Dower Filho, no dia 25 de fevereiro. O pedido passou pelas mãos do desembargador Orlando Perri, que está de férias, e do desembargador Rui Ramos, que alegou uma viagem e, assim, a impossibilidade de julgar o HC.

Após a decisão da 1ª Câmara Criminal, Rodrigo Mudrovitcsh afirmou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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