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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Após denúncias...

Eder reafirma inocência e permanece em silêncio ao ser questionado sobre medo de morrer

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Eder reafirma inocência e permanece em silêncio ao ser questionado sobre medo de morrer
Reafirmando inocência e sem tecer declarações sobre os motivos que o levaram a solicitar o pedido de anulação dos depoimentos prestados ao Ministério Público Estadual (MPE), Eder Moraes compareceu pela 5ª vez a sede da Justiça Federal de Mato Grosso hoje, 10. Ele seria  ouvido no processo que apura crimes contra o sistema financeiro e que tramita junto à 5ª Vara da Justiça Federal, mas o procedimento foi remarcado para a próxima semana. 

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Apesar da insistência dos jornalistas, o ex-secretário pouco disse quando inquirido sobre as denúncias já feitas e optou pelo silêncio absoluto quando questionado se tinha medo de morrer.

“Estou atrasado e quero reafirmar sempre, sou inocente. Em toda essa história e a cada depoimento que vai chegando, que é feito à Justiça Federal, a verdade vai sendo reestabelecida, A cada audiência vai restando comprovada a minha inocência no processo”.

O advogado de Eder, Ronan de Oliveira, ao ser questionado sobre os motivos que levaram seu cliente a solicitar anulação das oitivas feitas ao MPE, ele afirmou que se trata de uma reflexão. “Ele fez uma reflexão e quer se retratar apenas isso”. Ele ratificou que essa é a única motivação. Os depoimentos de Eder ao MPE apontam o envolvimento de diversas personalidades do Estado em atos espúrios, como o pagamento superfaturado a determinadas empresas construtoras em atividade no Estado e que possuiam contratos com o Estado.

Vivaldo Lopes, também denunciado no mesmo processo, preferiu não tecer comentários. Já seu advogado, Ulisses Rabaneda, informou que o resultado das perícias solicitadas foram positivos e reafirmou a inocência de seu cliente. Segundo Rabaneda, Vivaldo estava ansiosos para poder depor e esclarecer as acusações tecidas pelo Ministério Público Federal (MPF).

Entenda o caso

A denúncia do MPF aponta que as contas de Vivaldo, que na época ocupava função administrativa-financeira junto ao Mixto Esporte Clube, foram usadas no esquema de lavagem de dinheiro.

A investigação da Polícia Federal aponta que foram realizadas transferências bancárias totalizando o valor de R$ 520 mil à empresa Brisa Consultoria e Assessoria, pertencente ao secretário adjunto do Tesouro de Mato Grosso, Vivaldo Lopes Dias.

Ainda segundo a Polícia, o dinheiro era empregado para abastecer um esquema destinado a políticos do Estado. As transferências - de acordo com demonstrativo encaminhado à Justiça Federal pela Polícia Federal – foram realizadas entre janeiro e março de 2010 por meio de contas da Globo Fomento e Comercial Amazônia de Petróleo, pertencentes ao empresário Júnior Mendonça (delator do esquema), de acordo com a Polícia Federal.

*Atualizada às 17h07

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