Olhar Jurídico

Quarta-feira, 08 de maio de 2024

Notícias | Criminal

Juíza discute combate à violência contra mulher

A juíza Marilza Aparecida Vitório, da Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Várzea Grande, participou de uma reunião com representantes da Secretaria de Assistência Social do município para fortalecer a rede de apoio às mulheres vítimas da violência doméstica. O objetivo é unir forças entre as instituições e combater esse tipo de crime.

De acordo com a magistrada, casos de lesão corporal e ameaça são os mais frequentes em tramitação. Para ela, o encontro é importante para discutir as ações para orientar e amparar as vítimas. “Elas devem ter a consciência de que não precisam ser agredidas, seja fisicamente ou emocionalmente, não precisam suportar essas agressões. Podem procurar uma Delegacia Especializada da Mulher, onde serão recebidas e acolhidas”, afirma.

Além disso, a juíza destaca que existem recursos de proteção para quem sofre violência doméstica, como medidas protetivas e casas de amparo como a de Várzea Grande, onde as mulheres recebem toda a assistência necessária para superar o trauma. “Existe uma lei que busca esse amparo e as instituições e a sociedade estão mais conscientes de que esse mal não pode perpetuar no seio da sociedade”, diz, referindo-se à Lei Maria da Penha.

O secretário municipal de Assistência Social, Silvio Aparecido Fidelis, observa que a junção de esforços entre as instituições vale para buscar alternativas a fim de garantir atendimento de qualidade e dignidade para essas pessoas. “É um trabalho que deve ser feito frequentemente com informações, dados estatísticos, para colaborar na prevenção e no amparo às vítimas”, acentua.

A gerente da Casa de Amparo, Valquíria de Amorim Xavier, explica que recebe diversas mulheres no local, desde adolescentes que se envolvem com rapazes ligados às drogas e ao tráfico, àquelas que há anos sofrem agressões dos companheiros. Nestes casos, após a denúncia feita na delegacia especializada, elas são encaminhadas para a entidade e ficam ali até que o problema seja resolvido.

Neste período, as vítimas e os filhos recebem atendimento e assistência necessários para seguir em frente. A assistente social Josiani Rita Silva explica que as mulheres já chegam à casa bastante fragilizadas. É justamente nesse momento que a equipe de profissionais age para auxiliar na superação.

Vale ressaltar que em qualquer caso de violência, a mulher deve denunciar o agressor e o primeiro passo é procurar uma delegacia especializada e registrar um Boletim de Ocorrência. Após a formalização da denúncia é feita uma investigação que será encaminhada ao Judiciário. Em casos de medidas protetivas, as vítimas são encaminhadas para a Casa de Amparo de Várzea Grande.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
Sitevip Internet