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Sábado, 27 de abril de 2024

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Mãe de criança de cinco anos que morreu asfixiada consegue liberdade provisória para acompanhar velório do filho

Mãe de criança de cinco anos que morreu asfixiada consegue liberdade provisória para acompanhar velório do filho
Foi concedido há pouco a liberdade provisória para a diarista Quintina Rosa, mãe da criança de cinco anos que morreu asfixiada em um incêndio na própria casa, no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande. Ela é acusada de abandono de incapaz de maneira qualificada por ter deixado dois filhos sozinhos em casa quando aconteceu a tragédia. A outra criança, de sete anos, sofreu lesões graves.

“Acabou de ser concedida a liberdade provisória. O oficial de Justiça já está levando o alvará de soltura ao presidio feminino. Agora ela poderá acompanhar o velório”, disse o advogado de defesa Hélio Caldeira. A defesa de Quintina sustenta que não houve dolo, mas sim uma tragédia, porque a mãe havia contratado uma babá que acabou descumprindo o combinado e deixou as crianças sozinhas em casa na quinta-feira (5), quando aconteceu o incêndio.

A babá das crianças, Cleonice Nunes, que segundo os vizinhos teria ido embora mais cedo na quinta-feira (5), deixando as crianças sozinhas no dia do incêndio, continua presa. Ela é representada por outro advogado.

As causas do incêndio só serão determinadas com exatidão após fim da perícia técnica do Corpo de Bombeiros, contudo, o mais provável é que as chamas tenham começado devido a um curto-circuito em um ventilador.

Segundo informações da própria mãe das crianças, ela teria contratado Cleonice para buscar as crianças da escola, dar almoço e aguardar o retorno da mãe do serviço, após o meio-dia, mas ontem isso não aconteceu e ela saiu antes do horário.


Atualizada às 17h49
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