Imprimir

Notícias / Criminal

Mãe de criança de cinco anos que morreu asfixiada consegue liberdade provisória para acompanhar velório do filho

Da Redação - Jardel P. Arruda

 Foi concedido há pouco a liberdade provisória para a diarista Quintina Rosa, mãe da criança de cinco anos que morreu asfixiada em um incêndio na própria casa, no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande. Ela é acusada de abandono de incapaz de maneira qualificada por ter deixado dois filhos sozinhos em casa quando aconteceu a tragédia. A outra criança, de sete anos, sofreu lesões graves.

“Acabou de ser concedida a liberdade provisória. O oficial de Justiça já está levando o alvará de soltura ao presidio feminino. Agora ela poderá acompanhar o velório”, disse o advogado de defesa Hélio Caldeira. A defesa de Quintina sustenta que não houve dolo, mas sim uma tragédia, porque a mãe havia contratado uma babá que acabou descumprindo o combinado e deixou as crianças sozinhas em casa na quinta-feira (5), quando aconteceu o incêndio.

A babá das crianças, Cleonice Nunes, que segundo os vizinhos teria ido embora mais cedo na quinta-feira (5), deixando as crianças sozinhas no dia do incêndio, continua presa. Ela é representada por outro advogado.

As causas do incêndio só serão determinadas com exatidão após fim da perícia técnica do Corpo de Bombeiros, contudo, o mais provável é que as chamas tenham começado devido a um curto-circuito em um ventilador.

Segundo informações da própria mãe das crianças, ela teria contratado Cleonice para buscar as crianças da escola, dar almoço e aguardar o retorno da mãe do serviço, após o meio-dia, mas ontem isso não aconteceu e ela saiu antes do horário.


Atualizada às 17h49
Imprimir