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Quinta-feira, 03 de outubro de 2024

Notícias | Criminal

tráfico em Rosário Oeste

"Barbie", "Popay", "Revoltado", "Raio X", "Nordeste" e outros seis do CV são condenados a 85 anos na Castelo de Areia

Foto: Reprodução / Ilustração

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou onze membros do Comando Vermelho que foram alvos da segunda fase da Operação Castelo de Areia, deflagrada em janeiro de 2023 contra as atividades da facção de tráfico, associação para o tráfico e organização criminosa. Sentença é desta quarta-feira (2).


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Bruno Raphael Souza Costa, vulgo “Popay”, foi condenado a 8 anos, no regime fechado, por organização criminosa e tráfico. Thiago Leandro Borges de Souza, vulgo “Zumbi”, a oito anos, pelos mesmos crimes, no mesmo regime.

Joilson Ricardo dos Santos de Campos, “Cavaleiro”, recebeu pena de oito anos no regime fechado. Cristiano Alves Damasceno, vulgo “Raio X”, condenado a 10 anos e quatro meses, por tráfico. Janderson Jales da Silva, “Revoltado”, recebeu pena de 8 anos por organização criminosa e tráfico, no regime fechado.

Alexandro Cunha, o “Kuka Show” (8 anos, regime fechado), Francisco Edicarlos, o “Nordeste” (12 anos, no fechado), Guthyers Fernando Lunkes Camargo, o “Alemão” (8 anos, fechado), Kelwilly Henrique Marques, “Barbie” (seis anos, fechado), Ariel Maique de Almeida, o “Ari” (cinco anos, fechado), Walderrama Ferreira Cordeiro, o Walderra (4 anos, único no aberto). Todos eles foram sentenciados por organização criminosa, tráfico e associação para o tráfico.

Em janeiro de 2023, a Polícia Civil desencadeou a Operação Castelo de Areia contra grupo envolvido com atividades criminosas de tráfico e associação para o tráfico de drogas em Rosário Oeste.

Por meio de investigação financeira, a Polícia Civil apurou que diversas pessoas, suspeitas de tráfico na região, realizavam constantes transações financeiras a ele, incompatíveis com as atividades lícitas dos investigados. Além disso, o ‘Príncipe’ tinha autorização para ativar novos biqueiros.

Os biqueiros identificados na investigação praticam o tráfico ‘formiguinha’, recebendo semanalmente pequenas quantidades de drogas, com a exata quantidade para venda. 

A Delegacia de Rosário Oeste apurou ainda que o grupo agia com clara divisão de tarefas e relativa organização. “O líder encomendava, semanalmente, a carga de droga e tinha uma pessoa responsável para distribuir cada tipo de entorpecente aos demais biqueiros. Além disso, havia os responsáveis para fazer o recolhimento semanal de valores e da ‘camisa, taxa de R$ 100 mensais cobrada pela facção autorizando o biqueiro a vender a droga”, explicou o delegado de Rosário Oeste, Antenor Pimentel Marcondes. 

A investigação apurou ainda que o líder do tráfico também ordenava mortes daqueles que vendiam entorpecentes sem autorização ou de quem era delator. Quem devia droga ou cometia furtos também era alvo das sanções, pois tais crimes atrapalhavam os negócios do tráfico.
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