Após passarem por audiência de custódia nesta terça-feira (9), Rosivaldo Herrera Poquiviqui e Marcos Antônio Rodrigues Lopes, detidos traficando 420 quilos de drogas pela fronteira de Mato Grosso, na região de Porto Esperidião, tiveram as prisões preventivas mantidas pelo juiz Francisco de Moura Júnior, titular da 1ª Vara Federal Cível e Criminal de Cáceres, município onde eles se encontram detidos.
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Encerrada a audiência, sem requerimentos por parte das defesas e do Ministério Público Federal, o juiz despachou no sentido de dar cumprimento à decisão que decretou a preventiva, proferida na segunda-feira (8).
O caso ganhou expressiva repercussão porque eles foram presos pelo Grupo Especial da Fronteira no sábado (6), flagrados com quase meia tonelada de cocaína e maconha, e um dia depois, no domingo (7), foram colocados em liberdade provisória por decisão do juiz plantonista da Vara.
Diante da soltura, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), disparou duras críticas cobrando leis mais incisivas na segurança pública e cobrou ações contundentes tanto do congresso nacional como do Conselho Nacional de Justiça. Em entrevista concedida ao Olhar Direto, Mendes lamentou: “Isso não tem cabimento, nós podemos mudar isso nesse país ou vamos entregar a chave para o bandido e para as facções criminosas”.
Após ser colocada em liberdade provisória pelo magistrado plantonista do domingo, a dupla de criminosos teve a preventiva decretada pelo juiz Francisco de Moura, titular da vara criminal. O entendimento foi de que a elevada quantidade de entorpecente que eles transportavam, somada à nocividade das substâncias, indicaram a conduta habitual de ambos para abalar a ordem pública, o que enseja na recomendação da detenção cautelar.
