A defesa de Márcio Ferreira Gonçalves ingressou na Vara Criminal de Peixoto de Azevedo (700 km de Cuiabá) com pedido de revogação de prisão preventiva do homem de 45 anos. Ele está preso preventivamente suspeito de ter participado de uma dupla execução, na cidade. De acordo com a Polícia Civil, ele teria dado apoio à ação criminosa, que foi flagrada por câmeras de segurança.
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Além dele, foram presos: Inês Gemilaki, 48 anos, o filho dela, Bruno Gemilaki, que é médico, e Eder Gonçalves Rodrigues. Márcio é companheiro de Inês Gemilaki, responsável por efetuar os disparos que atingiram as vítimas. Além da dupla execução, um padre ficou ferido.
A Polícia Civil apontou que Márcio seria o responsável por ter dado apoio na fuga de Inês e do filho dela. A defesa, patrocinada pelo advogado Cezar Calinoski Júnior, argumentou que Márcio foi detido de forma equivocada, sendo confundido com Éder, que foi flagrado nas imagens.
As vítimas mortas foram identificadas como Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo. Eles estavam em uma residência com várias pessoas quando Inês e o filho invadiram a casa. No local, estavam comemorando um aniversário.
A defesa destacou a ausência de indícios de autoria e de elementos que comprovem a existência do crime, bem como a falta de periculosidade do acusado, que é primário e possui trabalho honesto como mecânico.
“Sendo assim, patente que não se verifica mais o requisito do periculum libertatis, condição indispensável para manutenção da prisão preventiva e que, portanto, deve ser afastada de pronto, privilegiando-se a liberdade do acusado conforme mandam os princípios penais e constitucionais”, diz trecho do pedido.
.jpg "Defesa cita 'equívoco' da polícia e pede revogação da prisão de mecânico suspeito de envolvimento em duplo homicídio")
