Olhar Jurídico

Segunda-feira, 02 de setembro de 2024

Notícias | Criminal

DEU NO UOL

Indígena de MT que liderou atos golpistas tem prisão mantida pelo STF

Foto: Reprodução

Indígena de MT que liderou atos golpistas tem prisão mantida pelo STF
Após audiência de custódia encerrada nesta terça-feira (13), o Supremo Tribuna Federal (STF) manteve a prisão temporária por dez dias ao líder indígena e pastor evangélico José Acácio Serere Xavante. Ele segue detido no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), a prisão do cacique provocou uma série de ataques de extremistas bolsonaristas, que queimaram ônibus e carros no centro de Brasília no fim da noite de segunda-feira (12). Serere foi preso por ordem de Alexandre de Moraes por suspeita de ameaça de agressão e perseguição.

 
Leia mais: 

Indígena preso pela PF não tem função de cacique, já disputou prefeitura de MT e teria virado pastor após prisão por tráfico

Segundo a UOL, o grupo também tentou invadir a sede da PF na capital, mas foram afastados pela Polícia Militar. Atualmente, a cavalaria da PM vigia a sede da PF, enquanto um grupo tático da PF bloqueia a área de embarque e desembarque de veículos na região.
 
Serere foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes por suspeita de ameaça de agressão e de perseguição contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão atendeu a um pedid da Procuradoria-Geral da República.
 
Segundo investigações da PF, Serere realizou manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais da capital federal, como em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília, no centro de compras Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios e em frente ao hotel onde estão hospedados o presidente e o vice-presidente da República eleitos.
 
"A manifestação, em tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos", registrou a PGR.
 
Moraes ressaltou que as condutas do investigado apresentam "agudo grau de gravidade" e que Serere Xavante convocou expressamente pessoas armadas para impedir a diplomação dos eleitos
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet