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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Justiça marca conciliação em processo de Taques contra conselheiro que o chamou de ‘pigmeu, bandido e crápula’

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Justiça marca conciliação em processo de Taques contra conselheiro que o chamou de ‘pigmeu, bandido e crápula’
A Justiça Estadual marcou para o dia 14 de outubro audiência de conciliação em processo movido pelo ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques, em face do conselheiro afastado do Tribunal de Contas (TCE-MT), Antonio Joaquim.  

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Ação versa sobre danos morais e cobra indenização de R$ 41 mil. O caso está sendo julgado no 4º Juizado Especial Cível de Cuiabá. Segundo processo, Antonio Joaquim se referiu ao ex-governador como “pigmeu, impostor canalha, bandido e crápula”. O conselheiro teria dito ainda que pegaria Taques “pelo pescoço” para “dar uma surra”.
 
Além das frases descritas, no dia nove de março de 2020, durante entrevista coletiva, o Joaquim chamou Taques e o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de bandidos por, segundo ele, atuarem juntos para não permitir participação na eleição de 2018, ano em que o membro do TCE pleiteava disputar o Governo do Estado.
 
"Hoje, mais do que nunca, sei que sou vítima de uma trama sórdida e covarde, uma grande farsa, executada por dois bandidos, ex-procuradores do MPF, o então procurador-geral Rodrigo Janot e o senhor Pedro Taques, desencadeada com o único objetivo de impedir a minha presença no processo eleitoral de 2018", afirmou o conselheiro afastado.
 
Na data da acusação, Antonio Joaquim não conteve as lágrimas. “Reafirmo agora que os senhores Janot e Taques, assassino da minha reputação, operaram em conchavo, em conluio, para me impedir de ser candidato a governador, armando nessa monstruosa farsa que se estende até hoje”, disse.

O membro do TCE, assim como os conselheiros Valter Albano, José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis e Sérgio Ricardo de Almeida foram afastados após pedido do Ministério Público Federal (MPF), na Operação Ararath, ser atendido pelo ministro Luis Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Acusação apontava que os conselheiros exigiram propina do ex-governador Silval Barbosa para que houvesse andamento das obras da Copa do Mundo em Mato Grosso.
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