A Corregedoria Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) instaurou um procedimento preliminar para ouvir o presidente licenciado da seccional em Mato Grosso, Leonardo Campos, e a advogada Luciana Póvoas.  

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Leonardo é acusado de praticar agressão contra Luciana. O presidente da OAB-MT chegou a ser detido durante o dia 27 de maio após ser enquadrado pela Lei Maria da Penha.

Conforme informado pela assessoria de imprensa da OAB ao Olhar Jurídico, depois das oitivas “a Corregedoria irá deliberar sobre o que será adotado no âmbito da OAB”. A Ordem não divulgou datas e também não informou se as oitivas serão presenciais ou por meio de videoconferência. 

Na noite da agressão a Polícia Militar foi acionada. Chegando no local, a advogada Luciana Póvoas relatou que seu companheiro, Leonardo Campos, chegou em casa aparentando ter ingerindo bebida alcoólica. O casal discutiu. O presidente da OAB-MT teria empurrado a companheira, caracterizando ato de agressão.
 
O juiz Jamilson Haddad Campos, titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, concedeu liberdade a Leonardo Campos, imponto três medidas protetivas. Após ser liberado, Leonardo Campos emitiu nota, afirmando que não houve agressão.
 
A Comissão Nacional da Mulher Advogada, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pediu a abertura de um procedimento disciplinar contra o presidente da Seccional de Mato Grosso, por inidoneidade moral.

Para a comissão, Campos deve ficar afastado tanto do cargo de presidente da entidade, como impedido de advogar, pelo prazo de 90 dias.
 
Confira o email enviado ao Olhar Jurídico:
 
A Corregedoria Nacional da OAB instaurou um procedimento preliminar, no qual serão ouvidos o presidente licenciado da seccional da OAB de Mato Grosso, Leonardo Campos, e a advogada Luciana Póvoas. Depois, a Corregedoria irá deliberar sobre o que será adotado no âmbito da OAB.
 
Atenciosamente,
 
Assessoria de Comunicação do Conselho Federal da OAB