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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Caso Cláudio

Caso Cláudio: policial militar acusado de matar presidiário em fuga passa por Tribunal do Júri

Foto: reprodução

Caso Cláudio: policial militar acusado de matar presidiário em fuga passa por Tribunal do Júri
O Tribunal do Júri de Cuiabá examina no dia 12 de agosto o processo que ficou conhecido como Caso Cláudio, cujo réu é o policial militar Antônio Bruno Ribeiro. O crime aconteceu em 10 de dezembro de 1996, quando 50 presos fugiram do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo Presídio do Carumbé.
 
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No fim da rebelião, a polícia contabilizava a fuga de apenas 45 presos, constando o nome de Cláudio Gonçalves Andrade. No entanto, imagens de uma reportagem veiculada por uma televisão local comprovavam que o preso havia sido capturado, sem nenhum ferimento, e levado de volta para o presídio.
 
A versão oficial da polícia era de que o preso havia sido ferido na troca de tiros entre a polícia e os presos, e levado para o Pronto Socorro de Cuiabá. Durante o trajeto, teria destravado a porta do camburão e fugido.
 
No entanto, a perícia técnica apontou que a porta estava em perfeito estado e as imagens do veículo jornalístico retrataram a prisão e a condução da vítima sem qualquer lesão corporal, não havendo, portanto, motivo para seu deslocamento até a unidade hospitalar.
 
Não conformada com o suposto desaparecimento, a família começou a cobrar explicações. Em janeiro do ano seguinte, descobriu que dois cadáveres foram encontrados na estrada que dá acesso a Barão de Melgaço e haviam sido enterrados como indigentes, no Cemitério Público Municipal Campo Santo, no Parque Cuiabá.
 
Isso motivou o pedido de exumação dos corpos e o exame ‘post-mortem’ confirmou que Cláudio havia sido executado por policiais militares, entre os quais estava Antônio Bruno, com a determinação do então comandante, coronel Leovaldo Emanoel Sales da Silva.
 
Outros casos
 
No dia 13 de agosto será julgado o réu Eduardo da Silva Gonçalves, integrante da facção criminosa Comando Vermelho, pelo homicídio de Marcos Sérgio Scandiani de Paula.

O crime aconteceu em 2017, na casa da vítima, no Bairro Carumbé, motivado pela cobrança de dinheiro que o réu devia à vítima. Eduardo confessou o crime em juízo.
 
Sentará no banco dos réus, no dia 16 de agosto, a partir das 9h, no Fórum da Comarca de Cuiabá, Celzair Ferreira de Santana, motorista que atropelou e provocou a morte dos irmãos Diego Guimarães Bittencourt e Katherine Louise Bittencourt, em Poconé (104 km a sul da Capital).

O crime aconteceu em 2007. O motorista, além de dirigir em alta velocidade, estaria embriagado. Após a colisão, a caminhonete que atingiu as vítimas só teria parado quando colidiu com um poste de iluminação pública. O acidente causou grande comoção social na cidade.
 
No dia 19 de agosto, a partir das 13h30, Jair Pereira da Silva será levado a júri pela tentativa de homicídio praticada contra Antônio Carlos Bonfim Bueno. O crime teria sido motivado após brigas entre vizinhos porque a vítima possuía uma motocicleta com barulho estridente no escapamento.

O réu já teria conversado com a família de Antônio, e reclamado que o barulho incomodava a esposa e o filho recém-nascido. Após a conversa, a vítima foi ao encontro do vizinho para tomar satisfação, ocasião na qual o réu perdeu a paciência e desferiu seis facadas e só não golpeou mais porque a lamina fiou encravada na vítima.
 
O júri marcado para o dia 21 de agosto, às 13h30, será sobre o assassinato de Edney Magalhães. Segundo consta no processo, Reginaldo Correa da Silva avistou a vítima deitada no chão dormindo e com um bloco de concreto pesando 15 quilos esmagou a cabeça de Edney. O crime aconteceu em agosto de 2015, na Avenida Estêvão José Torquato da Silva, por volta de 1h da madrugada.
 
Uma testemunha, residente próxima ao local, viu o crime e correu para socorrer a vítima, chamando o Samu. Depois de descrever características do acusado, os policiais militares conseguiram encontrar o homem na mesma noite, após buscas na região.
 
No dia 22 de agosto, às 9h, o júri avaliará o caso do policial rodoviário federal Luiz Antônio França Escobar, acusado de ser o mandante do assassinato de Rodolfo da Silva. Extrai-se do processo que a vítima teria assassinado um cunhado do PRF, em 2004, sendo submetido a júri popular e condenado a sete anos de prisão pelo crime.

O acusado, Escobar, teria ficado revoltado com a pena imposta e encomendado a morte de Rodolfo pelo valor de R$ 4 mil. Jefferson Garcia de Araújo e Júlio César Ferreira da Silva foram presos e confessaram a prática delitiva, afirmando ser “Escobar” o mandante do crime.
 
Enilson Pereira de Souza vai a júri no dia 26 de agosto, às 13h30, por tentar tirar a vida de Daniel Silas da Cunha Paes em um assalto, em 2011. Conforme a denúncia do Ministério Público, o réu esfaqueou a vítima com uma faca de cozinha em frente à empresa de propriedade da vítima, situada no Bairro Araés. O réu encontra-se preso na Cadeia Pública de Pimenta Bueno (RO).
 
Francisco Pessoa Lima Neto será julgado no dia 28 de agosto, às 13h30, pelo crime praticado contra André de Jesus Silva. Narra a denúncia, em síntese, que acusado e vítima dividiam uma cela no Complexo Polmeri e se desentenderam quando a vítima quebrou um copo que pertencia ao acusado e, com isso, tentou enforcá-la com um lençol. André chegou a desmaiar e o denunciado foi contido por outros dois menores que também ocupavam a cela.
 
Uma briga de bar motivou a morte de Antônio Ribeiro de Souza, causado pelo amigo Josair José Rodrigues. Apurou-se que a vítima e o ofensor estavam em um bar no Bairro Osmar Cabral, em 2016, numa festa de aniversário da esposa de Antônio. Quando a vítima tentou cumprimentá-lo, Josair negou o chamando de “traíra”. A vítima dirigiu-se ao bar e foi seguido pelo agressor, aproveitando-se da vulnerabilidade da vítima, que estava de costas, sacou a arma de fogo e efetuou inúmeros disparos contra o ofendido, que morreu no local. Josair será levado a júri popular no dia 29 de agosto, às 13h.
 
O último júri de agosto será do réu Fabricio Alves da Silva, acusado de matar Jucinéia Borges da Silva, conhecida por “Indinha”, no Beco do Candeeiro, região central de Cuiabá, em 2004.

Conforme consta na denúncia, os dois estavam consumindo droga e começaram a discutir. O acusado começou a bater na mulher com chutes e socos, tentou estrangulá-la e ainda desferiu golpes com um cassetete e um pedaço de madeira. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu na Rua Galdino Pimentel. O julgamento de Fabricio será realizado no dia 30 de agosto, às 13h30.
 
(Com informações da assessoria)
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