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Sábado, 04 de maio de 2024

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Acusado de matar jovem queimada em forno passa por júri; Caso Maiana tem data marcada

Foto: Reprodução

Acusado de matar jovem queimada em forno passa por júri; Caso Maiana tem data marcada
Os casos de homicídio das jovens Katsue Stefane Santos Vieira e Maiana Mariano irão ao Tribunal do Júri em novembro, no Fórum de Cuiabá. Os dois processos figuram na pauta de julgamento da 1ª Vara Criminal da capital, para sessões presididas pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira.

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O acusado de assassinar Katsue Vieira irá a julgamento popular no dia 19 de novembro, às 13h30, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O pizzaiolo Weber Melquis Venande de Oliveira é réu confesso e atualmente está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).

O crime ocorreu em fevereiro de 2012 na pizzaria Fornalha, localizada no bairro Barbado. O denunciado é filho do proprietário do estabelecimento comercial.

De acordo com a denúncia, Weber Oliveira, “por motivo fútil, por meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da ofendida, com evidente intenção de matar, utilizando uma arma branca, desferiu golpes contra Katsue Stefane Santos Vieira e, em seguida, queimou seu corpo, o que lhe causou a morte”. O acusado teria fechado a pizzaria e ido a uma boate próximo à rodoviária de Cuiabá, onde se encontrou com Katsue e outras garotas de programa.

Eles consumiram bebida alcoólica e drogas e, por volta de 5h15, Weber teria atraído Katsue com o pretexto de comprar mais droga. O réu levou a vítima até a pizzaria e, de forma inesperada, desferiu três golpes de faca na região do pescoço da jovem.

“Após a vítima perder os sentidos, o denunciado atirou seu corpo no forno da pizzaria e acendeu o fogo. Enquanto Katsue queimava, num ato de extrema lucidez, o denunciado lavou o estabelecimento, demonstrando a sua intenção de não somente impossibilitar a identificação da vítima, como também, de apagar os vestígios do homicídio por ele praticado”, narra a denúncia.

Já Rogério da Silva Amorim, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre da Silva, acusados de assassinar Maiana Mariano, serão julgados no dia 26 de novembro, a partir das 8h.

A estudante foi morta asfixiada em dezembro de 2011, em uma chácara no bairro Altos da Glória. Segundo o processo, o crime foi cometido por Paulo e Carlos Alexandre, que teriam sido contratados por Rogério e sua esposa Calisangela Moraes de Amorim, mediante pagamento de R$ 5 mil. A motivação seria um relacionamento extraconjugal entre a adolescente de 17 anos e Rogério.

De acordo com a denúncia, Rogério propôs o homicídio a Paulo sob a “alegação de que a vítima Maiana e sua família estariam extorquindo-lhe dinheiro”. Paulo procurou Carlos Alexandre e ofereceu parceria no crime e divisão da recompensa. No dia do assassinato, Rogério pediu que Maiana fosse até a chácara entregar dinheiro ao chacareiro. Ao chegar no local, a vítima foi rendida pelos executores, que anunciaram um assalto. Ela foi asfixiada com um pedaço de pano e o corpo abandonado em um matagal. A ossada da vítima foi encontrada em maio de 2012.

O julgamento do caso Maiana estava inicialmente marcado para 24 de setembro, foi redesignado para outubro e depois para novembro.
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