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Juíza dá puxão de orelha em acusação e defesa de Riva e pede audiência civilizada; Acompanhe aqui

23 Abr 2015 - 13:28

Da Redação - Flávia Borges e Jardel P. Arruda/Da Reportagem Local - Arthur Santos da Silva

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Juíza dá puxão de orelha em acusação e defesa de Riva e pede audiência civilizada;  Acompanhe aqui
Quatro testemunhas serão ouvidas nesta quinta-feira (23) pela juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, no caso que culminou na prisão do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva. Tratam-se dos empresários Wilson da Silva Oliveira e Augusto Cesar Menezes e Silva, do sargento Arlindo Santos Macedo e do tenente-coronel da Polícia Militar, Evandro Ferraz Lesco. Riva abriu mão do direito de acompanhar todas as audiências, que acontecem nos dias 23 a 28 de abril. Ele só será obrigado a comparecer no dia 28, quando deve depor.

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No total foram 32 intimações. Entre os nomes intimados estão: o conselheiro de Contas Sérgio Ricardo; os deputados Mauro Savi (PR), Dilmar dal Bosco (DEM) e Romoaldo Júnior (PMDB); o ex-governador Silval Barbosa (PMDB); o delator da Ararath Gercio Marcelino Mendonça Junior; além de demais empresários e servidores, Alvaro Gonçalo de Oliveira, Edipson Murbeck, Joel Evangelista dos Santos, Clesso Barros de Arruda, Evaldo do Espirito Santo, Isis Catarina Martins Brandão, Yeso Bento Ramos de Vasconcelos, Nelson Divino da Silva, Vanda Terezinha de Almeida Andreo, José Costa, Geraldo Lauro, Juracy Brito, Evandro Ferraz Lesco, Arlindo Santos Macedo, Tatiana Laura da Silva Guedes, Edna Aparecida de Matos, Clarice Pereira Leite, Jefferson Luiz de Oliveira, Pedro Paulo Antoniêto, José Vanderlei Bertoncello, Vera Lúcia Lissone, Augusto Cesar Menezes e Silva, Wilson da Silva Oliveira, Aurea Maria de Alvarenga Gomes Nassarden, Antônio Azambuja, Luiz Marinho, Airton r. luiz, Joailton B. Souza, Marcelo Takahashi.

Riva foi preso em sua residência no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, acusado de comandar um esquema que lesou os cofres públicos no montante de R$ 62 milhões. A ação foi batizada com 'Imperador' e, conforme a denúncia do MPE, José Geraldo Riva responderá pelos crimes de formação de quadrilha e 26 peculatos, em concurso material. As falsas aquisições envolvendo cinco empresas papelarias de “fachada”.

Em apenas um ano, segundo o MP, essas empresas venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa, apesar de a casa de Leis contar à época com apenas 150 impressoras. José Geraldo Riva está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Além dele, sua esposa, Janete Riva - que atuava como secretária de Administração e Patrimônio da Casa de Leis - foi denunciada juntamente com outras 13 pessoas, entre servidores e empresários. A fraude se deu no período de 2005 a 2009.

O Olhar Direto/Jurídico acompanhará tudo em tempo real. Acompanhe por aqui:

16h11: Audiência finalizada sem nenhum requerimento por parte do MPE ou da defesa de José Riva. Amanhã começam os depoimentos das testemunhas de defesa.

16h07: A magistrada também pergunta se o empresário tinha conhecimento de algum esquema entre papelarias e a AL. Novamente Augusto Nega.

16h06: Os advogados de defesa voltam a perguntar se Augusto conhece alguma irregularidade nos certames da AL e Augusto Nega.

16h04: O ministério público pergunta sobre a parte burocrática e doa pagamentos sobre os editais vencidos. O empresário responde que desconhece a atuação das empresas investigadas. Segundo ele, “empresas aparentemente concorrentes da Uze”.

15h59: A empresa de Augusto venceu licitações da Assembleia Legislativa entre os anos de 2005 e 2010. Ele também recebeu cheques no valor de R$ 24 mil da gráfica Livropel.

15h57: Começa o depoimento de Augusto César Menezes e Silva, dono da papelaria Uze.

15h53: Os advogados questionaram se o depoente notou alguma irregularidade nos editais da AL. O empresário afirmou que desconhece qualquer irregularidade. Em seguida o depoimento foi encerrado.

15h49: Perguntas dos advogados de defesa.

15h48: As informações expostas pelo empresário estão sendo comparadas com os números expostos pelas empresas investigadas. A Grafitte participou de certames de 2006.

15h45: O depoente afirmou que conhecia Elias Abrão. Ele também confirmou ter vencido vários editais para fornecer materiais para a Assembleia Legislativa.

15h41: Segundo o MPE, em 2007 a Grafitte recebeu quatro cheques da gráfica Livropel, no valor de R$ 34 mil.

15h38: Agora que depõe é Wilson da Silva Oliveira, dono da papelaria Grafitte.

15h35: O depoimento é finalizado.

15h34: A juíza pergunta sobre o Júnior Mendonça. O militar afirma que ele não era monitorado.

15h31: A juíza Selma Rosane passa a perguntar.

15h28: Segundo o sargento, as informações grampeadas versavam sobre saques que chegaram a R$ 200 mil.

15h26: Defesa de riva passa a questionar o depoente.

15h21: O sargento comentou que as investigações, que começaram no segundo semestre de 2009, esfriaram depois da morte do Edemar.

15h15: "Finalizava com o Edemar", afirmou o sargento, ao justificar que o contato entre os investigados era extremamente organizado.

15h13: O sargento conta que dois endereços indicados, pelas investigações, como sede das empresas de fachada usadas para negociar com a AL eram de um clube recreativo e uma casa.

15h11: O sargento conta que não viu dinheiro em espécie, porém, durante um trabalho de vigilância, em uma agência bancária, pode ser ouvido barulho de maquinas responsáveis pela contagem de dinheiro. O saque de altos valores é realizado em setores restritos das agências.

15h07: Alguns saques foram entregues no edifício Monreal, de acordo com o depoente, localizado próximo ao Choppão. O prédio era onde morava Edemar. Foi nesse momento que o funcionário de Riva passou a ser investigado.

15h04: O depoente Participou do registro do saque realizado por Jean Carlo em um banco Itaú. Segundo ele, as informações que indicavam os momentos dos saques era obtidas pelos grampos telefônicos.

14h55: Agora o depoente é o sargento da PM Arlindo Santos Macedo. Ele atua no Gaeco desde 2012 e fez partes de algumas diligências da investigação.

14h52: Após finalizar o depoimento de Evandro, a magistrada chamou a atenção do promotor e dos advogados de defesa: "Não se deve pessoalizar a audiência. Por gentileza, se tiverem alguma desconformidade, manifestem ao juízo, para que tenhamos uma audiência civilizada”.

14h50: Na audiência de quarta-feira (23), a defesa de Riva, então representada por Rodrigo Mudrovitsch, direcionou algumas perguntas para Edna Aparecida Matos, assessora contábil que fez relatórios para a pedido do MPE, mas foi interrompido por Frungilo que argumentou serem “ridículas” as perguntas. Rodrigo e Frungilo discutiram e a magistrada precisou intervir.

14h47:  O tenente-coronel se afastou da PM neste ano para exercer a função de assessoramento do governador. A defesa de Riva questionou o motivo da troca. O MPE interrompeu no meio da pergunta da defesa, relatando que a questão era impertinente. A magistrada interviu, assim como ontem, antes da discussão aumentar.

14h46: Novo conflito entre a defesa de Riva e o Ministério Público Estadual.

14h37: O tenente-coronel afirma que nunca viu José Riva receptar uma dessas malas. Ele também não visualizou nenhum contato entre Júnior Mendonça, o delator da Ararath, com José Riva, ou de Mendonça com Edemar.

14h30: A defesa perguntou qual era objetivo das ordens de serviços que desencadearam o monitoramento. Evandro responde que o objetivo era investigar um possível desvio de dinheiro da AL.

14h27: A defesa de Riva questiona se o depoente viu em algum momento os investigados em posse de dinheiro em espécie. O depoente responde que não. As trocas eram sempre de malas ou pastas.

14h26: A assessoria jurídica de Riva questiona onde eram criadas as ordens e pedidos de monitoramento. O tenente-coronel explica que os pedidos vinham do chefe da operação e passa explicar sobre o "sistema guardião", utilizado pelo Gaeco para interceptações telefônicas e mensagens de torpedo.

14h20: Agora Evandro passa a ser questionado pelos advogados de defesa. Valber Melo também representa José RIva na audiência.

14h19: O tenente-coronel afirmou que durante o acompanhamento do Gaeco era impossível identificar qual era a atuação comercial dos investigados, apesar de se apresentarem como donos de empresas do ramo de papelaria.

14h14: Edemar Adams, já falecido, passou a ser investigado após os encontros com Elias Abrão. A maioria das vezes eles se viam em agências do banco do Brasil. Edemar supostamente era o braço direito de José Riva nessas negociações.

14h11: Conforme o tenente-coronel o suspeitos sempre demonstraram cautela durante as ligações telefônicas, as quais eram grampeadas pelo Gaeco.

14h04: Evandro afirma que também monitorou saques realizados por “Leonardo” que antecederam encontros com o Elias Abrão, encontros estes que, supostamente, eram o momento da entrega dos saques em dinheiro.

13h56: Ele também acompanhou os saques de Elias Abrãao, irmão de Jean Carlos e sócio dele em gráficas que teriam prestado "serviços fantasmas" para a Assembleia Legislativa.

13h55: Evandro Ferraz foi o responsável pelos registro fotográficos de supostos saques bancários realizados pelo Jean Carlos Leite Nassarden.

13h52:
 

13h50: O tenente-coronel da Polícia Militar Evandro Ferraz Lesco será o primeiro a ser ouvido. Ele trabalhou junto ao Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco) por oito anos e participou de investigações que tinham da Assembleia Legislativa como foco.

13h45: A banca de advogados de José Riva é composta por 21 profissionais.

13h44: Hoje o advogado Rodrigo Mudrovitsch, patrono da defesa de José Riva, é substituído por George Andrade Alves. Esse é um procedimento normal na fase de depoimentos.

13h38: O deputado Mauro Savi (PR) e o conselheiro de Contas Sérgio Ricardo poderão aparecer para audiência, pois possuem prerrogativa de foro e não solicitaram uma data especifica.

13h35: Audiência é aberta pela juíza. 

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