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Domingo, 28 de abril de 2024

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QUINTA VARA FEDERAL

Juiz marca oitiva de superintendente acusado de fraude em empréstimos; sentença está próxima

Foto: Reprodução/Internet

Juiz marca oitiva de superintendente acusado de fraude em empréstimos; sentença está próxima
O último denunciado por crimes de lavagem de dinheiro e contra o sistema financeiro nacional, o superintendente do Bic Banco, Luiz Carlos Cuzziol, será ouvido pelo juiz da 5ª Vara Federal, Jeferson Schneider, no próximo dia 4 de setembro, a partir das 13h30. Essa será a última audiência para depoimentos dos réus e na sequência o juiz deve emitir a sentença.
Foram denunciados pelos crimes, o ex-secretário de Fazenda e da Casa Civil, Eder Moraes, a esposa dele, Laura Dias Costa e ainda o ex-secretário do Tesouro Estadual, Vivaldo Lopes.

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A audiência foi reagendada mediante a comunicação da comarca de Boituva/SP quanto à distribuição da carta precatória coleta de depoimento de testemunha de defesa de Cuzziol.

Para o Ministério Público Federal (MPF), entre outubro de 2009 e dezembro de 2010, R$ 15 milhões foram concedidos em empréstimos simulados para atender a organização que tinha Moraes como principal articulador. A estimativa feita na denúncia do MPF é a de que em seis anos de ‘atuação’ o esquema – que tinha Eder – como organizador movimentou R$ 100 milhões. O dinheiro servia para alimentar a grupos políticos no Estado.

Cuzziol, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, teria a responsabilidade de viabilizar empréstimos “tomados de forma fraudulenta e de forma reiterada em nome da empresa Comercial Amazônia de Petróleo, de propriedade de Gércio Marcelino Mendonça Júnior a partir, de articulação e determinação de Eder Moraes, e contava com o ' conhecimento e colaboração e conivência do gerente do Bic Banco, Luiz Carlos Cuzziol”, diz trecho da denúncia.

Mendonça é o pivô da investigação realizada pela PF e que culminou na prisão de Eder Moraes, José Riva,  e de Cuzziol, em 20 de maio de 2014, durante a quinta fase da operação Ararath. Riva e Cuzziol deixaram à cadeia menos de uma semana depois, mas Eder permaneceu encarcerado por 81 dias, até 9 de agosto deste ano. 

A defesa de Cuzziol, Hélcio Corrêa, em declarações à imprensa jamais atuou sob influência externa e que todas as ações realizadas correram dentro da legalidade. Afirmou ainda que o banco possui um conselho fiscal responsável pela avaliação e concessão de empréstimos.

Todos acusados negam qualquer tipo de envolvimento com as práticas criminosas descritas pelo Ministério Público Federal (MPF).

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