O volume de mandados de busca a apreensão expedidos pela Justiça Eleitoral contra o candidato ao governo de Mato Grosso pela coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, senador José Pedro Taques (PDT), está provocando surpresa até mesmo em sua equipe jurídica. “Causa estranheza o número de mandados de busca e apreensão em desfavor de Pedro Taques”, afirmou o advogado Paulo Taques, coordenador jurídico da coligação, em entrevista à reportagem do Olhar Juridico.

Defesa de Pedro Taques recorre de apreensão de material que divulga pesquisa do Ibope e estranha tantas ‘buscas’

Paulo Taques anunciou que irá recorrer da decisão do juiz Alberto Pampado Neto, da propaganda do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que determinou busca e apreensão do material que divulgava o resultado da pesquisa Ibope, divulgada na última sexta-feira pela TV Centro América (Globo).

Pampado Neto deferiu ação judicial movida pelo advogado José Antônio Rosa, coordenador jurídico da coligação ‘Viva Mato Grosso’, porque no material de Taques não constava o nome do candidato a vice-governador, Carlos Fávaro (PP), presidente licenciado da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja).

“Eu não concordo. Não há necessidade de ter o nome do candidato a vice, porque não se trata de propaganda e, sim, de reprodução dos números de uma pesquisa”, pontuou o coordenador jurídico da coligação ‘Coragem e Atitude Para Mudar’.

Na avaliação de Taques, existe um volume exacerbado de mandados de busca e apreensão contra Pedro Taques e sua coligação, por ordem do TRE. “Sempre respeitamos cada decisão da Justiça Eleitoral. Mas nos surpreende tal número [de busca e apreensão] expedidos contra nós”, completou Paulo Taques.