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Sábado, 27 de abril de 2024

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1 semana no xadrez

Paulo Lessa apresenta defesa de Eder na 6ª e diz que estratégia para revogar prisão está indefinida

Foto: Reprodução

Paulo Lessa tem a difícil missão de livrar Eder Moraes da cadeia

Paulo Lessa tem a difícil missão de livrar Eder Moraes da cadeia

O ex-secretário de Estado Éder Moraes completa nesta terça-feira (27.5) uma semana detido na Penitenciária Federal da Papuda, em Brasília, onde deve permanecer, pelo menos, até a próxima sexta-feira (30.5), data em que seus advogados devem apresentar a defesa preliminar do cliente.

Os advogados envolvidos adotam cautela em relação à possibilidade de obter o mesmo benefício conquistado pelo deputado estadual José Geraldo Riva (PSD), que ganhou o direito de responder em liberdade as acusações de lavagem de dinheiro.

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Enquanto de um lado Riva concede entrevistas, é aplaudido por correligionários na Assembleia Legislativa e usa a imprensa para denunciar o senador Pedro Taques como responsável por sua prisão, Éder Moraes permanece na mesma prisão onde estão condenados no mensalão, entre eles José Dirceu, José Genuíno, entre outros.

Desembargador aposentado, ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e um dos mais experientes juristas do Estado, o advogado Paulo Lessa afirmou à reportagem do Olhar Jurídico que a estratégia de defesa ainda não está definida.

“Ele continua preso e nós estamos vendo o que nós vamos fazer. Não há nenhuma novidade por enquanto. Estamos aguardando. Temos que apresentar a defesa preliminar dele na próxima sexta-feira”, adiantou ao Olhar Jurídico.

Questionado sobre a possibilidade de a defesa ingressar com um pedido de habeas corpus ou relaxamento de prisão em favor de Éder, Lessa disse que ainda não há uma definição quanto ao tipo de medida que será apresentada nem quanto ao teor das alegações.

“Ainda não chegamos a um consenso entre os profissionais que atuam neste caso. Não tenho nada para adiantar que possa ser conclusivo. Mas a delação premiada está descartada”, salientou Lessa.

Éder Moraes teve a prisão decretada na terça-feira (20.5) pelo ministro Dias Tóffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ter se servido “da instituição financeira informal operada por Gercio Marcelino Mendonça Júnior [Júnior Mendonça] tanto como interlocutor da classe política mato-grossense quanto para fins próprios”, diz trecho das alegações do MPF.

O juiz da 5º Vara Federal de Mato Grosso, Jeferson Schneider, recebeu denúncia proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) o contra o ex-secretário, sua esposa, Laura da Costa Dias, o superintendente do Bic Banco no estado, Luis Carlos Cuzziol, além do o secretário adjunto do tesouro estadual, Vivaldo Lopes.

Conforme já revelado pelo Olhar Jurídico todos foram acusados de integrarem um esquema de lavagem de dinheiro, investigados na Operação Ararath, da Polícia Federal.
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