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Contas da Univag são bloqueadas pela Justiça para pagar salários em atraso

16 Jan 2014 - 17:49

Da Redação - Katiana Pereira e Marianna Marimon

Contas da Univag são bloqueadas pela Justiça para pagar salários em atraso
A juíza Graziele  Braga de Lima, da 1ª Vara do Trabalho de Várzea Grande, deferiu uma liminar que determinou o bloqueio das contas da do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), para garantir os direitos trabalhistas dos professores e demais funcionários que estão sem receber seus proventos desde outubro de 2013, além do 13º salário.

O pedido que bloqueio foi formulado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso (Sintrae/MT). Com a decisão, a Univag não pode mais movimentar a conta sem autorização judicial.

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A decisão da Justiça do Trabalho determina que "qualquer valor depositado na conta da instituição oriundo de pagamento de matrículas, mensalidades ou outros serviços, não poderão ser utilizados, sem a devida permissão da Justiça".

O corpo docente da Univag não recebeu o salário referente a outubro, novembro e dezembro de 2013 (pagos no mês subsequente), além do 13º. De acordo com o presidente do sindicado, Joaselmo Borges, o principal motivo do processo foi a administração da universidade ter descumprido um acordo de acertar as dívidas com seus funcionários até o dia 13.
 
No início de dezembro, o Olhar Jurídico denunciou os atrasos em primeira mão, de professores que desde novembro quando iniciou-se os atrasos já apresentavam as denúncias junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT). A veiculação da situação resultou em uma ação imediata do Ministério Público do Trabalho (MPT) que notificou a instituição e marcou audiência para o dia 10 de dezembro, em que foi apresentado cronograma de pagamento para 27 de dezembro.

A Justiça do Trabalho já determinou o pagamento imediato, mas devido ao recesso forense os prazos estão suspensos. Na quinta-feira (09/01) foi aprovada greve geral a partir do dia 20, data em que retornariam as atividades pedagógicas do corpo docente.  A reunião contou com mais de 100 professores dos cerca de 300 que estão sem receber.

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