O corregedor regional da Justiça Federal da 1ª Região, desembargador federal Carlos Olavo Pacheco de Medeiros, acompanhado dos juízes auxiliares César Jatahy Fonseca e Lincoln de Faria, e do juiz federal diretor do Foro da Seção Judiciária de Mato Grosso, Paulo Sodré, estiveram nesta quarta-feira (9 de outubro) na sede da Corregedoria-Geral da Justiça para conhecer o sistema de Auditoria de Gestão da Primeira Instância. Os quatro magistrados foram recepcionados pelo corregedor-geral da Justiça de Mato Grosso, desembargador Sebastião de Moraes Filho.

Em 12 de setembro o juiz Paulo Sodré visitou a Corregedoria e conheceu detalhes do funcionamento do sistema de fiscalização dos processos utilizado pela CGJ e, bastante impressionado com os resultados, solicitou um novo encontro para que pudesse apresentar a ferramenta a outros membros da Justiça Federal. “Fiquei encantado com o sistema de controle de produtividade que o Judiciário de Mato Grosso tem”, revela o magistrado. Essa nova apresentação foi feita no final da tarde de ontem pelos auditores de gestão, que demonstraram as vantagens trazidas pela ferramenta, cujo desenvolvimento teve início em 2007 e que agora se encontra em pleno funcionamento.

Em tempo real o sistema busca informações sobre o trâmite dos processos em Primeira Instância e informa os resultados aos auditores, que realizam constantes notificações aos juízos para que os processos paralisados sejam devidamente impulsionados. É também por conta dos dados fornecidos pelo sistema que a CGJ define as comarcas que receberão correições, mutirões processuais, entre outros. O sistema de auditoria, que fiscaliza também o foro extrajudicial, foi desenvolvido pelos servidores do Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (Dapi), vinculado à Corregedoria-Geral da Justiça.

De acordo com o corregedor regional do TRF1, desembargador Carlos Olavo, a Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso merece ser parabenizada pela eficiência técnica existente na instituição. “A impressão que tive foi formidável. Os trabalhos desenvolvidos aqui são excelentes e servem de estímulo para nós, que ainda exercemos muitas coisas de maneira rudimentar. Vamos tentar imitá-los, pois o sistema da Corregedoria mato-grossense pode servir de modelo para muitos Estados, que não dispõem de um serviço de tecnologia da informação tão eficiente e de auditores tão capacitados. Foi com muita satisfação que conheci um modelo de gestão tão eficaz, que traz resultados expressivos para a sociedade”, pontua.