A Juíza da 12º Vara Criminal da Capital acolheu a denúncia criminal oferecida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso que apontou os policias militares Adilson de Oliveira, Gilsoney Martins Cesar e Enézio Manoel da Silva Santos, como responsáveis pela morte do agente penitenciário Wesley da Silva Santos, na época com 24 anos. 

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A morte do agente ocorreu no dia 20 de junho de 2011 durante um motim dentro da Penitenciária Central do Estado. Durante o tumulto Wesley era feito refém dos reeducandos e os policias teriam efetuado disparos para conter a confusão. Os tiros mataram o agente e o detento Uenes Brito dos Santos.

Eles também irão responder por duas tentativas de homicídio cometidas na ação, conforme foi solicitado pelo promotor Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho, da 19ª Promotoria Criminal da Capital – que ofereceu denúncia por homicídio qualificado contra os policiais.

Segundo ele os policiais atiraram na direção de presos e agentes prisionais sem dar a nenhum deles qualquer possibilidade de defesa. “O agente prisional Antenor foi atingido por um disparo de munição anti-motim e conseguiu se desvencilhar do detento que lhe tentava fazer refém. Já o agente Wesley, foi atingido por projéteis de arma de fogo que o alvejaram nas regiões do tórax e braço, culminando em sua morte logo em seguida ainda no local dos fatos”.

O promotor também explicou que o laudo da balística mostra que o PM Adilson de Oliveira foi o que mais atirou, disparando um total de 24 balas de uma pistola calibre ponto 40; Gilsoney Cesar disparou um tiro de fuzil de calibre 556; e Enézio Santos deflagrou quatro tiros com munição de verdade e dois com antimotim.