Olhar Jurídico

Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Criminal

Homicídio qualificado

Câmara do TJ-MT adia pela quarta vez julgamento de recurso de empresária que tenta se livrar do Júri Popular

O desembargador Rui Ramos não pode comparecer a sessão desta quarta-feira (18) na Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) e o julgamento do Recurso em Sentido Estrito que tenta evitar o Júri Popular da empresaria Mônica Marchett, foi adiado pela quarta vez.

O recurso que tenta livrar a empresária do crivo popular da comarca de Rondonópolis (212 km de Cuiabá). Mônica é acusada de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. De acordo com a denúncia, os pistoleiros ex-PMs Célio Alves e Hércules Agostinho foram contratados pela denunciada e seu pai, Sérgio João Marchett, para matar os irmãos Araújo.

Ramos pediu vista do processo na sessão do dia 4 de setembro. O advogado Valber Melo, que participa da defesa de Mônica, informou ao Olhar Jurídico que, em tese, o julgamento deve acontecer na quarta-feira (25) da próxima semana.
O relator do caso, o presidente da Câmara, desembargador Alberto Ferreira de Souza, já votou pelo indeferimento do recurso. O voto do relator foi seguido pelo desembargador Luiz Carlos da Costa.

O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, fez uma sustentação oral durante julgamento do recurso. Ele assegura que a denúncia é desprovida de fundamentação e não possui, sequer um indício, que ligaria a empresária ao fatídico crime de mando.

"Não tenho dúvida que esse crime é brutal e deve sim ser levado ao crivo do Júri, porém a Mônica não possui ligação com o crime. Nenhum indício liga a empresária, que já sofreu demais", disse em entrevista ao Olhar Jurídico.

O MPE alega que toda a trama foi descoberta através da confissão do Cabo Hécules, que foi enfático ao relatar ter sido contratado pelos Marchett para matar os três irmãos, Brandão Araújo Filho, José Carlos Machado e um terceiro, sendo que este último, por ser portador de deficiência física, Hércules se recusou a executar o serviço. A empreita teria sido consolidada em desfavor de Brandão e José Carlos, conhecido por ‘Zezeca’.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet