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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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duplo assassinato

Advogado do “Mensalão” fará sustentação oral para livrar empresária de MT do Júri Popular

Foto: Divulgação

Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay

Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay

O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, fará uma sustentação oral durante julgamento do Recurso em Sentido Estrito da empresária Mônica Marchett, que tenta se livrar do crivo do Júri Popular da comarca de Rondonópolis (212 km de Cuiabá). Mônica é acusada de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha.

O recurso será apreciado pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) na sessão de quarta-feira (4). O julgamento já foi adiado duas vezes a pedido do advogado, que estava em compromissos fora do país.

Kakay é um dos maiores advogado criminalista do país da atualidade. Ele esteve no Plenário em distintos momentos, mas sempre cercado de holofotes.

O advogado atuou no caso da divulgação de fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann. Defendeu e livrou o publicitário Duda Mendonça da prisão no emblemático “Julgamento do Mensalão”. O criminalista também defendeu o senador Demóstenes Torres.

O governador Marconi Perillo, o ex-ministro dos Esportes Orlando Silva, o banqueiro Daniel Dantas, o ex-presidente do senado José Sarney, o ex-vice-presidente Marco Maciel, têm Kakay como advogado.

A credibilidade e astúcia de Kakay é um trunfo que custou muito à empresária Mônica Marchett, além da competência, o advogado é conhecido por cobrar um dos honorários mais caros do país. Os honorários do Kakay nunca estão abaixo do milhão.

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Cabe a ao criminalista a missão de afastar Mônica, que é proprietária da empresa de agronegócios “Sementes Mônica”, do Júri Popular. O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia contra Mônica, por suspeita de participação no mando do assassinato dos irmãos Brandão Araújo Filho (Brandão) e José Carlos Machado Araújo (Zezeca), os Irmãos Araújo, por uma disputa de terras naquela cidade. O motivo seria uma disputa de terras.

De acordo com a denúncia, os pistoleiros ex-PMs Célio Alves e Hércules Agostinho foram contratados pela denunciada e seu pai, Sérgio João Marchett, para matar os irmãos Araújo.

O MPE lembra que toda a trama foi descoberta através da confissão do Cabo Hécules, que foi enfático ao relatar ter sido contratado pelos Marchett para matar os três irmãos, Brandão Araújo Filho, José Carlos Machado e um terceiro, sendo que este último, por ser portador de deficiência física, Hércules se recusou a executar o serviço. A empreita teria sido consolidada em desfavor de Brandão e José Carlos, conhecido por ‘Zezeca’.

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