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Domingo, 28 de abril de 2024

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Para escapar do júri

TJMT julga recurso de empresária de MT ré por homicídio triplamente qualificado

Foto: Montagem OJ

Advogado do Mensalão atua em caso de empresária de MT ré por homicídio triplamente qualificado

Advogado do Mensalão atua em caso de empresária de MT ré por homicídio triplamente qualificado

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) julga na sessão de quarta-feira (4) o Recurso em Sentido Estrito da empresária Mônica Marchett, que tenta barrar a sentença que determinou que a ré deve ser julgada por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha perante o Tribunal do Júri da comarca de Rondonópolis (212 km de Cuiabá).

O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia contra Mônica, que é proprietária da empresa de agronegócios “Sementes Mônica”, por suspeita de participação no mando do assassinato dos irmãos Brandão Araújo Filho (Brandão) e José Carlos Machado Araújo (Zezeca), os Irmãos Araújo, por uma disputa de terras naquela cidade.

O julgamento já foi adiado duas vezes a pedido do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que atua neste caso em conjunto com o advogado de Cuiabá, Valber Melo.

Kakay é dono de um dos escritórios de advocacia mais reconhecidos e caros do país, responsável pela defesa de nomes importantes do Brasil e conseguiu livrar o publicitário Duda Mendonça no julgamento do Mensalão.

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 A denúncia

O MPE usou como indícios para requerer a sentença de pronúncia de Mônica Marchett o fato de que havia entre as vítimas e a família da acusada uma demanda judicial, onde se disputava uma área de terra.

De acordo com a denúncia, os pistoleiros ex-PMs Célio Alves e Hércules Agostinho foram contratados pela denunciada e seu pai, Sérgio João Marchett, para matar os irmãos Brandão Araújo filho e José Carlos Machado Araújo, nos dias 10.08.1999 e 28.12.2000.

Outro fato apontado é o de que, após a primeira morte, Célio e Hércules estiveram em frente ao escritório da Sementes Mônica, local onde a acusada os teria recebido em sua sala, para que Célio pegasse os documentos de um Gol, que seria dado em pagamento pelos crimes cometidos.

O carro era de propriedade de uma das empresas de Mônica. A assinatura no Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV), com exceção dos campos local, data e assinatura, tinham o mesmo padrão gráfico fornecido por Mônica Marchett.

Segundo MPE, as provas são de que o acusado Sérgio João Marchett, incomodado com a demanda judicial, insistia, por meio de seu advogado e também denunciado Ildo Roque Guareschi, para que os irmãos cedessem e finalizassem o litígio com um acordo.

As vítimas teriam se recusado a negociar, fato que descontentou não só o acusado Sérgio João Marchett, como também seu advogado, Ildo Roque Guareschi.

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