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Domingo, 28 de abril de 2024

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Pena de quadrilha de roubo de caixa-eletrônico soma 250 anos de prisão; policial fazia parte do grupo

Foto: Reprodução/Ilustração

Pena de quadrilha de roubo de caixa-eletrônico soma 250 anos de prisão; policial fazia parte do grupo
Duzentos e cinquenta anos de reclusão. Essa foi à soma das penas de 11 integrantes de uma quadrilha de roubos em caixas eletrônicos. A decisão é da juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Vara Especializada Contra o Crime Organizado de Cuiabá,  proferida na quinta-feira (29). 

Dentre os condenados está o policial militar Joel José da Silva. Segundo denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o policial militar era um importante membro da organização criminosa, fazendo a segurança e dando arrimo nas fugas aos demais integrantes do bando.

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“Cabe salientar que outros nomes de policiais militares lotados no Comando Regional II, precisamente no Quarto Batalhão de Polícia Militar, também aportaram neste caderno investigativo por meio de informes de relatórios de inteligência de outros policiais corruptos e partícipes da criminalidade, trabalhando na cidade de Várzea Grande, favorecendo o sucesso do grupo investigado, que até o momento não sofreram ações repressivas do Estado”, diz a magistrada em um trecho da decisão.

Joel da Silva foi condenado a 36 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Ele também foi condenado a perda do cargo de soldado da Polícia Militar, onde exercia atividade no Centro Integrado de Operações Policiais (Ciosp).

Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, o grupo utilizava explosivos para arrombar terminais de auto-atendimento em cidades do interior do Estado. O prejuízo estimado causado pela ação da quadrinha é ultrapassa meio milhão de reais. Eles agiram em pelo menos sete municípios, sendo eles Santa Helena, Nortelândia, Alto Paraguai, Denise, Barra do Bugres, São Pedro da Cipa e Nossa Senhora do Livramento.

Entre os condenados também está Jonas Gonçalves Júnior, conhecido como "Batman", e era o líder do grupo. Ele foi apontado como um dos grandes mentores intelectuais entre todos os criminosos da organização e foi condenado a 49 anos e dois meses de prisão em regime fechado.

Investigações

O início das investigações do Gaeco partiu de conversas captadas na Operação Sétimo Mandamento, que investigava a modalidade saidinha de banco. Os condenados também pagarão dias-multas, conforme determinado no Código de Processo Penal, e cada um terá que devolver parte do valor roubado nos caixas eletrônicos.
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