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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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DEVOLUÇÃO DE DINHEIRO

TCU condena mais dois ex-prefeitos de MT por envolvimento com máfia das ambulâncias

Foto: Reprodução

TCU condena mais dois ex-prefeitos de MT por envolvimento com máfia das ambulâncias
O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou mais dois ex-prefeitos de cidades do interior de Mato Grosso por envolvimento com a máfia das ambulâncias. São eles: Israel Antunes Marques e Ciderval Carvalho de Azevedo, que comandaram Denise (203 km de Cuaibá) e Lambari d’ Oeste (339 km da capital mato-grossense), respectivamente.

O tribunal constatou irregularidades na execução de convênios firmados entre as prefeituras e o Fundo Nacional de Saúde (FNS) para aquisição de unidades móveis de saúde. E, nos dois casos, rejeitou as alegações apresentadas pelas defesas dos ex-prefeitos, cujas contas foram julgadas irregulares.

Os ministros condenaram solidariamente Marques, Cléia Maria Trevisan Vedoin, Darci José Vedoin e Planam Indústria Comércio e Representação Ltda. ao pagamento de R$ 51.801,61 (quantia a ser atualizada monetariamente e acrescida de juros) ao FNS. Eles também foram multados em R$ 10 mil (cada um).

Ciderval de Azevedo, Luiz Antônio Trevisan Vedoin e Santa Maria Comércio e Representação Ltda. foram condenados solidariamente ao pagamento de R$ 76.882 (quantia a ser atualizada monetariamente e acrescida de juros) ao FNS e de multa de R$ 15 mil ao Tesouro.

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Desbaratado pela Polícia Federal em 2006, o esquema consistia em fraudes em licitações realizadas por prefeituras em todo o país para compra de unidades móveis de saúde por meio de recursos oriundos de emendas parlamentares ao Orçamento da União. Empresas pertencentes aos Vedoin eram usadas no esquema.

Encaminhamento

Os casos foram julgados no final de julho. O Olhar Jurídico não conseguiu localizar os ex-prefeitos. O TCU decidiu encaminhar relatório, voto e acórdão referentes aos dois casos ao Ministério Público Federal em Mato Grosso, ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público Estadual considerando indícios de prejuízo aos cofres dos municípios. 


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