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Justiça suspende renúncia de Lorão Macarena e determina retorno à prefeitura de Juara

17 Jul 2013 - 17:16

Da Redação - Mylena Petrucelli e Laura Petraglia

Foto: Rádio Tucunaré

Justiça suspende renúncia de Lorão Macarena e determina retorno à prefeitura de Juara
O vereador Lourival de Souza Rocha (PSD), presidente da Câmara Municipal de Juara e conhecido como “Lorão Macarena”, irá assumir interinamente a prefeitura do município até que o prefeito escolhidos nas eleições suplementares, Edson Piovesan, seja diplomado.

A ordem foi dada através de liminar expedida pelo juiz Cássio Leite de Barros Netto, que suspendeu os efeitos da carta-renúncia assinada por Lourival e entregue ao plenário da Câmara na noite desta segunda (15).

A liminar foi solicitada pelo próprio vereador, que acusou o colega de parlamento Zé Moleque (PDS) de reconhecer firma por conta própria, sem sua autorização e ler a renúnica na sessão, quebrando o acordo feito que determinava o anúncio apenas na primeira semana que sucederia a posse do novo prefeito eleito.

Além de suspender a renúncia de Lorão Macarena, o magistrado determinou o retorno dele ao posto de presidente da Câmara assim que Piovesan assumir, em 26 de julho.

Em sua decisão, o juiz Cássio Netto entendeu que “é clarividente que na data da referida carta de renúncia o requerente estava exercendo o cargo de prefeito interino do município de Juara, restando vedada a prática de qualquer ato que venha a acarretar consequência no âmbito legislativo. (...) É completamente inválido o ato de renúncia praticado pelo requerente”, afirmou o juiz em trecho da decisão.

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Em entrevista ao Olhar Direto, Lourival Rocha alegou que “havíamos [Lorão e Zé Moleque] feito um acordo que assim que a nova eleição fosse realizada e o novo prefeito tomasse posse, eu voltaria à Câmara e entregaria [ a carta de renúncia] à presidência para dar oportunidade a outro vereador assumir. Para garantir isso, escrevi a carta e entreguei no dia 28 de dezembro”.

“Em Juara acontecem coisas que até Deus duvida”, rebateu o vereador alegando que a carta de sua renúncia não retrata a sua real intenção e não passa de brincadeira.

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