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Sábado, 27 de abril de 2024

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TRÁFICO DE DROGAS

TJMT adia julgamento pedido de revogação de prisão de cabeleireiro preso com ecstasy

TJMT adia julgamento pedido de revogação de prisão de cabeleireiro preso com ecstasy
A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso adiou o julgamento do habeas corpus de nº 69537/2013 que pretende revogar a prisão preventiva do Elielson Gonçalves Vieira, preso pela Polícia Federal em 7 de dezembro passado, acusado de tráfico de ecstasy. O julgamento foi adiado após o pedido de vistas do desembargador Rui Ramos.

A defesa alegou ausência de pressupostos para a manutenção da prisão preventiva do acusado, já que o réu Juracy Campos Júnior teria assumido ser dono da droga; o advogado alegou ainda excesso de prazo do andamento processual;o fato de Elielson ser réu primário, não possuir antecedentes criminais, possuir residência fixa e emprego lícito foi outro quesito apresentado pela defesa.

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O relator do processo, desembargador Luiz Ferreira da Silva, afastou todas as preliminares apresentadas pela defesa e votou pela manutenção da prisão preventiva.

Já o desembargador Rondon Bassil acatou o pressuposto de excesso de prazo e votou pela revogação da prisão preventiva. “Entendo que há sim excesso de prazo. Sete meses é muito tempo para uma pessoa ficar presa, sem indício de que seja um traficante e causar uma despesa de pelo menos três salários mínimos para o Estado. Além do mais, parece que o rapaz prestava um serviço para a sociedade”.

O juiz Onivaldo Budny, da 9ª Vara Especializada de Delito Tóxico de Cuiabá, já negou o pedido de revogação da prisão preventiva do cabeleireiro Elielson Gonçalves Vieira, do vendedor Renato Braz de Araújo e do auxiliar de escritório Juracy Campos Júnior. Todos foram presos pela Polícia Federal.

Via Sedex

Elielson, Juracy e Renato foram presos após a Polícia Federal rastrear a encomenda, vinda da Capital paulista via Sedex dos Correios, com 239 comprimidos de ecstasy. O destinatário da encomenda era o cabeleireiro, o pacote foi entregue na portaria do Edifício Eldorado, onde o cabeleireiro possui um apartamento. O envelope não tinha remetente.

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