Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Mato Grosso (OAB-MT), a advogada Betsey Miranda, afirmou que se a
polícia matou os cinco suspeitos de participação em um assalto a uma agência bancária em uma troca de tiros trata-se de uma ação de defesa e, neste caso, não caberia nenhuma ação contra os policiais por parte dos representantes dos Direitos Humanos.
“Vamos analisar em que condições eles foram mortos, mas se os policiais estavam apenas revidando os tiros há legitimidade para isso”, explicou a advogada, durante entrevista ao
Olhar Jurídico, por telefone.
Três dos 5 assaltantes mortos são identificados; um é irmão de PM
Betsey lembrou ainda que os bandidos portavam armamento pesado e não se furtaram de render várias pessoas quando invadiram a agência do Banco do Brasil em Campos de Julio (728 km de Cuiabá). “A Polícia é pró sociedade não pró delinqüente. Ele serem mortos em uma troca de tiros não é assassinato é legítima defesa”.
Os cinco bandidos suspeitos de
assaltar a agência bancária foram localizados em um matagal as margens do rio Juína e após intensa troca de tiros com equipes da Polícia Militar e do Bope, acabaram mortos. Os policiais chegaram até o local após seguir os rastros dos assaltantes. De acordo com a polícia, os cinco homens desobedeceram a voz de prisão e atiraram contra os homens da polícia, que revidaram.