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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Acusação contra Gaeco ou tem interesses políticos ou é por vingança, afirma promotor

Acusação contra Gaeco ou tem interesses políticos ou é por vingança, afirma promotor
O promotor de Justiça Célio Wilson afirmou que as acusações sobre a existência de um suposto “mensalinho” dentro do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) é uma ação sob encomenda para tentar desmoralizar o Ministério Público. Para ele, a situação toda pode ser uma armação com interesses políticos ou uma vingança de alguém que já foi afetado pelas ações do Gaeco.

Denúncia aponta existência de suposto mensalinho no Gaeco

“Isso é alguém querendo polemizar e talvez desmoralizar o Gaeco. Talvez por interesses políticos, sei lá, uma vingança”, disse, em entrevista por telefone ao Olhar Direto. “Só pode ser isso, não tem outra explicação. Estão tentando atingir a instituição ou pessoas dela”, complestou.

A denúncia em questão aponta que durante os anos de 2009 a 2012, os servidores teriam recebido o montante de R$ 327.200,46, em forma de repasses mensais de R$ 4 mil sob a descrição de “serviço de caráter secreto ou reservado”.

Contudo, Célio Wilson saiu do Gaeco ainda no começo de 2008, portanto antes do período que consta da denúncia. “Citam meu nome e o do Joelson quando nem estávamos mais no Gaeco”.

E a denúncia não levaria em conta o fato de essas verbas possuírem prestações de contas trimestrais, além de serem, segundo ele, um adiantamento para o pagamento de despesas de trabalho, como viagens e, até 2008, alimentação.

“Não existe ilegalidades. Usamos para pagar despesas. O MP não tem fornecedores de combustíveis em todas as cidades. Por exemplo, viajamos para Vila Rica, precisamos abastecer”, dargumentou.

De acordo com a denúncia, entre os beneficiados está o procurador de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado, Marco Aurélio de Castro – coordenador do Gaeco, Arnaldo Justino da Silva, Sérgio Silva da Costa, Célio Wilson de Oliveira e Joelson de Campos Maciel.

Os depósitos eram feitos diretamente por transferência em conta corrente dos denunciados pela Procuradoria Geral de Justiça. Os depósitos mensais são comprovados por extratos do Fiplan (Sistema Integrado de Planejamento, contabilidade e finanças).

A denúncia foi encaminhada para o procurador-geral da República e Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público, Roberto Gurgel, presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, José Carlos Noveli, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Geraldo Riva, Promotor e coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público, Mauro Zaque de Jesus, promotora da 12ª promotoria de Justiça Criminal de Defesa da Administração Pública e Ordem Tributária, Ana Cristina Bardusco, Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros e ao presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves.
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