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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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SUPOSTA CORRUPÇÃO

Denúncia aponta existência de suposto mensalinho no Gaeco

Foto: Reprodução

Denúncia aponta existência de suposto mensalinho no Gaeco

Denúncia aponta existência de suposto mensalinho no Gaeco

Uma denúncia anônima aponta a existência de um suposto sistema de pagamento de um “mensalinho” no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE) de Mato Grosso.

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O dossiê de 44 páginas reúnes informações de como o  suposto esquema funcionaria. De acordo com a denúncia, entre os beneficiados está o procurador de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado.

Os outros beneficiados seriam os promotores: Marco Aurélio de Castro – coordenador do Gaeco, Arnaldo Justino da Silva, Sérgio Silva da Costa, Célio Wilson de Oliveira e Joelson de Campos Maciel.

A denúncia relata que, durante os anos de 2009 a 2012, os servidores teriam recebido o montante de R$ 327.200,46.

No esquema, de acordo com as informações reunidas no dossiê, os repasses financeiros mensais são descritos como “serviço de caráter secreto ou reservado”. Todos os depósitos possuem o valor de R$ 4 mil.

Os depósitos eram feitos diretamente por transferência em conta corrente dos denunciados pela Procuradoria Geral de Justiça. Os depósitos mensais são comprovados por extratos do Fiplan (Sistema Integrado de Planejamento, contabilidade e finanças).

A denúncia foi encaminhada para o procurador-geral da República e Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público, Roberto Gurgel, presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, José Carlos Noveli, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Geraldo Riva, Promotor e coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público, Mauro Zaque de Jesus, promotora da 12ª promotoria de Justiça Criminal de Defesa da Administração Pública e Ordem Tributária, Ana Cristina Bardusco, Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros e ao presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves.

Outro lado

Por meio de assessoria de imprensa, o MPE confirmou o recebimento dos valores, que seriam utilizados para custear despesas com serviços de investigações.

De acordo com a assessoria, todos os valores são comprovados pelos promotores em prestação de contas.
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