Investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apontam que Paulo Witer Farias Paelo, o W.T., utilizou de advogados para facilitar o esquema de lavagem de dinheiro que, segundo a Polícia Civil, ele liderava. O investigado está preso em uma unidade de segurança máxima em Maceió (AL), cidade onde foi pego quando acompanhava um torneio de futebol amador.
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As informações constam na decisão que autorizou a Operação Apito Final. Consta no documento que “W.T.” se valia da participação de advogados para, utilizando-se das prerrogativas conferidas pelo Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), facilitarem a ocultação do patrimônio da organização criminosa.
Os investigadores apontaram que um dos profissionais arregimentados pelo líder do grupo foi a advogada Fabiana Félix de Arruda Souza. Ela, segundo os policiais, foi identificada após a prisão de WT quando ele conduzia um veículo Mitsubishi Pajero Sport, registrado em nome de Fabiana.
Durante as investigações, apurou-se que o mesmo veículo fora identificado na mesma propriedade em que Paulo Witer estava escondido enquanto foragido da Justiça. No mesmo período, segundo a equipe investigativa, Fabiana movimentou R$ 499.343,52 em créditos e R$ 501.577,66 em débito, além de ter servido de “laranja” para a compra de outro veículo por W.T., um Toyota Corolla.
Alvo de operação
Fabiana também foi alvo da Operação Apito Final. Ela foi presa na cidade de São José dos Quatro Marcos (330 km de Cuiabá). Além dela, o advogado Jonas Cândido, que é pré-candidato a vereador, também foi preso. Esse último, no entanto, foi localizado também em Maceió, quando foi ao Nordeste prestar assistência jurídica ao seu cliente, Paulo Witer.
.jpg "'W.T.' utilizou advogados para facilitar esquema de lavagem de dinheiro, aponta investigação")
