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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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AMBAS FORAM ALVO

Comparsa alertou esposa de WT para ficar atenta aos órgãos de controle: 'o Coaf está em cima'

Comparsa alertou esposa de WT para ficar atenta aos órgãos de controle: 'o Coaf está em cima'
Alvo da Operação Apito Final, Mayara Bruno Soares, suspeita de participar de um esquema de lavagem de dinheiro em prol da facção Comando Vermelho (CVMT), avisou a esteticista Cristiane Patricia Rosa Prins para se manter atenta às investigações dos órgãos de controle. Em uma conversa obtida pela Polícia Civil, a suspeita alertou para que a comparsa ficasse em alerta com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

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 “O Coaf está em cima!”, disse Mayara a Cristiane. O Coaf é a Unidade de Inteligência Financeira (UIF) do Brasil, autoridade central do sistema de prevenção e combate à lavagem de dinheiro.
 
O Coaf é constituído no modelo administrativo. Nessa modalidade, a UIF é uma autoridade administrativa, central e independente, que recebe e analisa informações recebidas do setor financeiro e de outros setores obrigados e dá conhecimento sobre os fatos suspeitos identificados às autoridades competentes para aplicação da lei.
 
Para Polícia Civil, essa mensagem deixa claro que ambas estão ocultando o patrimônio. Conforme já publicado pela reportagem, a esteticista adquiriu dois apartamentos no Edifício Arthur, no bairro Duque de Caxias II – região nobre de Cuiabá – com dinheiro oriundo da lavagem de dinheiro. Ela também é alvo da ação policial.
 
Sobre a investigada
 
Na decisão expedida pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), os investigadores informaram que Cristiane é conhecida das forças policiais, já fora alvo de investigações anteriores pelo crime de lavagem de dinheiro e que seu desempenho não se restringe à compra de veículos, como também na aquisição de imóveis.
 
De acordo com as investigações, a esteticista não possui vínculo empregatício ou renda lícita comprovada, entretanto, é proprietária de três veículos e já teve registrados outros dois automóveis com valores que, somados, chegam ao montante de pouco mais de R$ 280 mil. Os investigadores informaram ainda que a análise da quebra do sigilo bancário denota que a representada movimentou consideráveis quantias com vários dos representados, demonstrando participação ativa e ligação entre os alvos da operação.
 
Ainda conforme o relatório policial, Cristiane adquiriu um veículo Mitsubishi Eclipse, ano 2020, no valor de cerca de R$ 170 mil, cujo pagamento foi realizado por terceira pessoa em seu favor.
 
Ela também, segundo as investigações, teria adquirido por meio do filho de um outro terceiro um Honda Civic no valor de cerca de R$ 150 mil.
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