Considerando o aumento dos casos de dependência de álcool e drogas, bem como o elevado número de tentativas de suicídio entre indígenas da etnia Boe-Bororo, o Ministério Público Federal instaurou inquérito civil para apurar a efetivação de atividades visando o enfrentamento destes acontecimentos. Portaria de 25 de janeiro circula no diário do MPF desta segunda-feira (29).
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O procurador da República Ricardo Pael Ardenghi, que assinou a portaria, levou em conta que a coordenação da Funai em Mato Grosso informou ter criado o Núcleo de Prevenção a Violência em Território Indígena, cujo objetivo seria, justamente, planejar e executar - com o apoio de outras instituições - ações e programas visando ao enfrentamento das questões citadas.
Diante disso, resolveu converter procedimento preparatório em inquérito para averiguar quais providências estariam sendo tomadas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai-MT) acerca do aumento dos casos de consumo abusivo de álcool e drogas, cumulado com a crescente de tentativas de suicídio pelos Boe-Bororo, em Rondonópolis.
“Resolve converter o procedimento preparatório em inquérito civil objetivando apurar o efetivo início das atividades coordenada pelo Núcleo de Prevenção à Violência em Território Indígena, criado pelo DSEI Cuiabá visando ao enfrentamento, dentre outras questões, do crescente número de tentativas de suicídio e uso prejudicial do álcool e outras drogas pelos Boe-Bororo da região de Rondonópolis/MT”, diz trecho da portaria.
