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Eder explica à Defaz pagamento de R$ 1,34 milhão feito a empresa alvo da Lava Jato

15 Jan 2016 - 11:57

Da Redação - Laíse Lucatelli / Da Reportagem Local - Wesley Santiago

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Eder explica à Defaz pagamento de R$ 1,34 milhão feito a empresa alvo da Lava Jato
O advogado Fabian Feguri, que defende o ex-secretário de Estado Eder Moraes, negou que o depoimento do Eder à Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (15) tenha alguma relação com operações. Segundo ele, Eder compareceu à Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) apenas para esclarecer sobre um pagamento feito logo após ele deixar o comando da Secretaria de Estado de Fazenda (Defaz), em 2010.


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“Não é operação. Ele veio prestar esclarecimento sobre um pagamento que foi feito na Sefaz quando ele não era secretário, feito um mês depois que ele saiu, em 2010. Foi um pagamento de R$ 1,34 milhão feito à Engevix. O pagamento foi regular. A investigação da Defaz é para quem foi pago”, disse Fabian à imprensa, logo após deixar a Defaz.

Eder Moraes chegou à Defaz pouco antes das 10h e saiu por volta de 11h40. Ele foi ouvido pelo delegado Lindomar Tófolli. O ex-secretário está preso desde o dia 5 de dezembro, no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), no bairro Carumbé.

Operações


Em setembro de 2015, o presidente da Engevix, José Antunes Sobrinho, foi preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de desvio de recursos e lavagem de dinheiro, com origem na Petrobrás. 

O inquérito da Lava Jato aponta que Antunes teria conseguido contrato da Engevix com a Eletronuclear ao pagar propina para Othon Pinheiro da Silva, ex-presidente da estatal. 

A defesa do grupo Engevix e de José Antunes Sobrinho afirmou que o cliente prestou todos os esclarecimentos à Justiça e que a empreiteira está colaborando com a Controladoria Geral da União (CGU) dentro do acordo de leniência.

Além disso, a Engevix também aparece no rol das empresas citadas na Operação Ararath, também da Polícia Federal, que investiga crimes conta o sistema financeiro, principalmente em Mato Grosso. 

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